Apesar do mistério, Ramires espera oportunidade para substituir Luiz Gustavo

Teresópolis, 1 jul (EFE).- Um dos candidatos a substituir Luiz Gustavo, suspenso para o jogo contra o Colômbia depois de ter recebido dois cartões amarelos, o meia Ramires admitiu que vive a expectativa de estar entre os titulares em Fortaleza e que o escolhido terá uma missão difícil devido à importância do jogador do Wolfsburg.

“Todo jogador espera uma oportunidade para começar jogando. Não sei o que o Felipão vai fazer. O que preciso é me preparar nos treinos e fazer o melhor caso o Felipão me escolha. Luiz Gustavo é um volante que dá muita segurança aos zagueiros. Ele joga há muito tempo com David Luiz e Thiago Silva e dá estabilidade ao time. Mas temos outros jogadores que podem fazer essa função”, comentou o meia.

O atleta do Chelsea manifestou sua preocupação com o meia James Rodríguez, principal jogador da equipe de José Pekerman e um dos mlehores da Copa até agora. Ramires recordou os confrontos quando jogava no Benfica, e o colombiano, no Benfica.

“Já tinha visto James jogar quando ele começou no Porto e percebido a qualidade dele. Agora, ele está fazendo uma ótima Copa, é o craque da Colômbia. Precisamos ficar de olho. Se a Colômbia vai ficar atenta ao Neymar, vamos ficar de olho nele, que já tem cinco gols nesta Copa”, avisou.

Outro que elogiou Rodríguez foi o goleiro reserva Victor, que disse que o camisa 10 da Colômbia tem que ser vigiado de perto pela marcação do Brasil.

“James sem dúvida está fazendo uma grande Copa. É um jogador diferenciado, vive um grande momento. Jogadores como ele não podem ter espaço, não se pode dar um centímetro, e é preciso fazer uma marcação especial”, considerou o atleta do Atlético-MG, que também enalteceu as atuações do goleiro adversário, David Ospina.

“Sem dúvida é um grande goleiro. É muito seguro, tem muita qualidade técnica, e um bom jogo com os pés”, resumiu Victor, que, no entanto, não incluiu Ospina em sua lista de melhores goleiros da Copa. A relação tem Julio César, o mexicano Guillermo Ochoa e o nigeriano Vincent Enyeama. EFE

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