Atlético-PR bate o Capiatá no Paraguai e vai à fase de grupos da Libertadores

  • Por Estadão Conteúdo
  • 22/02/2017 23h59
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Marco Oliveira / CAP Lucho González comemora o gol da vitória e da classificação do Atlético-PR

O Atlético-PR suou mais uma vez, mas alcançou seu grande objetivo neste início de ano: avançar à fase de grupos da Libertadores. Em um jogo com a cara do torneio continental nesta quarta-feira à noite, no acanhado estádio Erico Galeano Segovia, o time brasileiro marcou logo no início com Lucho González e depois se fechou para segurar o triunfo por 1 a 0 diante do Deportivo Capiatá.

O empate por 3 a 3 na ida, semana passada, na Arena da Baixada, parecia complicar a classificação do Atlético-PR. Mas em Capiatá, o time brasileiro encontrou um gol em lance de bola parada logo aos 11 minutos para conseguir o resultado que lhe beneficiava. Com a vantagem, deu todo o campo ao adversário e sofreu nos últimos minutos, mas selou a classificação.

O resultado deu a vaga ao Grupo 4 da Libertadores ao Atlético-PR, junto com Flamengo, Universidad Católica e San Lorenzo. A estreia na competição acontecerá no dia 7 de março, em casa, diante da Universidad Católica. Grafite, suspenso, já é desfalque certo para a partida.

O jogo

Com a necessidade de marcar, o Atlético-PR começou indo para cima. E o Capiatá, como em boa do confronto de ida, tentava fazer o tempo passar e abusava da cera desde o primeiro minuto.

O jogo era morno, mas em uma jogada de bola parada, o Atlético-PR chegou ao primeiro gol. Nikão cobrou escanteio pela esquerda, Paulo André apareceu sozinho na pequena área, mas não cabeceou em cheio. A finalização, então, se transformou em assistência para Lucho González, que ficou sem goleiro para bater para o gol.

O gol imediatamente mudou o panorama do jogo. A cera do Capiatá se transformou em pressa, e aí o time paraguaio ganhou o campo de ataque e passou a pressionar. Aos 13, Gamarra recebeu lançamento perfeito nas costas de Paulo André, dominou e tocou por cima de Weverton, rente ao travessão.

Sem jogadores de grande criatividade, o Capiatá apostava nas jogadas de bola parada. E o Atlético-PR entregou as armas que o adversário precisava, ao cometer inúmeras faltas próximas à área Como resultado, quatro jogadores do time brasileiro tomaram cartão amarelo no primeiro tempo.

Aos 31 minutos, Pablo tentou cortar após escanteio da esquerda e quase marcou contra. A situação era preocupante para o Atlético-PR, e para piorar, Grafite precisou deixar o campo com uma lesão muscular. O time paranaense foi para o intervalo aliviado com a manutenção parcial do triunfo.

Na volta para o segundo tempo, o Atlético-PR mudou de postura. Para evitar o sufoco, valorizou a posse de bola e passou a tocá-la no ataque. Aos poucos, encontrou espaços e criou algumas boas oportunidades, como aos 10 minutos, quando Lucho González recebeu de frente para o gol e encheu o pé, por cima.

Mas durou pouco esta nova atitude dos visitantes. Autuori colocou o zagueiro Wanderson na vaga de Lucho e aceitou a pressão do Capiatá. O Atlético-PR desafiava o adversário a cruzar e apostava em sua defesa, que resistia bem às investidas.

Os contra-ataques eram raros, e no melhor deles Luis Henrique falhou ao tentar um drible na área adversária. Aos 39, a defesa do Capiatá errou e Nikão ficou com a bola de frente para o goleiro, com tempo para pensar e finalizar, mas jogou em cima de Medina. O meia ainda ficou com a sobra, mas escorregou e bateu mascado, perdendo chance inacreditável.

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