Autoridades confirmam 71 mortes em acidente; buscas são encerradas

  • Por Jovem Pan
  • 29/11/2016 18h52
EFE EFE Imagens da região do acidente com avião da Chapecoense

A queda do avião que levava a equipe da Chapecoense para a Colômbia causou a morte de 71 pessoas, de acordo com as autoridades colombianas. Dentro os confirmados no trágico episódio envolvendo o clube catarinense, estão 19 jogadores e integrantes da comissão técnica, inclusive o técnico Caio Junior. Jornalistas e diretores da Chapecoense também estão entre os mortos. As buscas por mais vítimas foram encerradas.

Quatro pessoas não embarcaram no voo: o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon; o presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Plínio David de Nes Filho; o presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), Gelson Merisio (PSD); e o jornalista da rádio Super Condá, de Chapecó, Ivan Carlos Agnoletto.

O ocorrido teve início já às 22h (horário local) desta segunda, quando a aeronave contatou a torre de controle para informar falhas elétricas. Primeiras informações davam conta de que o piloto do avião evitou uma explosão ao liberar combustível no pouso forçado.

O Aeroporto José María Córdova era o destino final do avião, mas o acidente ocorreu em Cerro Gordo, no departamento de Antioquia. A região é montanhosa e de difícil acesso. Devido às más condições meteorológicas, o acesso a Cerro Gordo, a cerca de 50 quilômetros de Medellín, só pode ser feito por terra.

O avião, da empresa Lamia, proveniente da Bolívia, tinha 77 pessoas a bordo. Elkin Ospina, prefeito da cidade de La Ceja, vizinho do local do acidente, disse a uma agência de notícias que “parece que o avião ficou sem combustível”.

Um posto para gerenciar a situação já foi instalado no Aeroporto José María Córdova, segundo a Aeronáutica Civil da Colômbia.

Com a notícia do acidente, a Conmebol já anunciou que está cancelada a final da Copa Sul-Americana entre Atlético Nacional e a Chapecoense.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.