COI defende retorno de atletas juniores russos e bielorrussos com hinos e bandeiras

Medida representa uma flexibilização das restrições impostas desde o início da guerra na Ucrânia, mas não altera as normas aplicadas a atletas profissionais

  • Por Jovem Pan
  • 11/12/2025 23h57
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EFE/EPA/BARBARA WALTON da2fc002e5eac1f4f803849d1134792937a7706ew A Rússia foi banida dos Jogos Olímpicos de Tóquio

Comitê Olímpico Internacional (COI) aprovou nesta quinta-feira (11) a recomendação para que atletas juniores da Rússia e da Bielorrússia retornem às competições internacionais — inclusive em esportes coletivos — com direito a utilizar seus hinos e bandeiras nacionais. A medida representa uma flexibilização das restrições impostas desde o início da guerra na Ucrânia, mas não altera as normas aplicadas a atletas profissionais.

A proposta, definida ontem pelo conselho executivo do COI, ainda não havia sido tornada pública. Ela foi validada pelos representantes das federações internacionais durante a 14ª Cúpula Olímpica, realizada em Lausanne, que reúne também comitês olímpicos nacionais, atletas e entidades antidoping. Apesar do aval, as federações alertaram que a implementação deverá ocorrer de forma gradual.

Segundo o COI, a decisão leva em conta que “atletas, especialmente os jovens, não devem ser responsabilizados pelas ações de seus governos”. A entidade afirmou ainda que o esporte continua sendo “uma fonte de esperança” e um espaço onde todos podem competir sob regras iguais e com respeito mútuo.

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Enquanto os jovens ganham sinal verde para competir sob suas identidades nacionais, os atletas profissionais de Rússia e Bielorrússia seguem submetidos às normas atuais. Eles continuam autorizados a participar de eventos internacionais apenas como indivíduos, sob bandeira neutra, e desde que não tenham manifestado apoio à guerra e não integrem forças armadas ou serviços de segurança.

Dirigentes esportivos dos dois países seguem proibidos de atuar em competições globais, e a realização de eventos internacionais em território russo permanece vetada. As sanções estão em vigor desde fevereiro de 2022, quando começou a invasão da Ucrânia.

Realizada anualmente em dezembro e a portas fechadas, a Cúpula Olímpica costuma antecipar diretrizes que mais tarde são adotadas oficialmente pelo COI e pelas federações internacionais.

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