Com dois gols de pênalti, Vasco derrota o Santos-AP e avança na Copa do Brasil

  • Por Estadão Conteúdo
  • 09/02/2017 23h13
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Carlos Gregório Jr / Vasco da Gama Nenê comemora o primeiro gol do Vasco contra o Santos

O Vasco não correu nenhum risco ao estrear na Copa do Brasil. Com uma vitória por 2 a 0 sobre o Santos-AP, na Arena das Dunas, em Natal, com dois gols de pênalti, o time carioca espantou o azar e garantiu a classificação para a segunda fase do torneio nacional. Diferente dos anos anteriores, a competição sofreu mudanças, com apenas um jogo para decidir a primeira etapa. O Vasco poderia até empatar, mas aproveitou a fragilidade do adversário para vencer e selar a classificação.

Na próxima etapa, os cariocas aguardam o vencedor do confronto entre Fast Club-AM e Vila Nova, de Goiás. A partida está marcada para a próxima quinta-feira, dia 16, na Arena Amazônia, em Manaus. Por ter melhor ranking, o time goiano joga pelo empate para avançar na competição.

Contra um time da quarta divisão nacional e que ainda não havia estreado em partidas oficias na temporada, o Vasco logo se impôs em campo e tratou logo de resolver a partida. Sem sofrer riscos na defesa, avançou a equipe e pressionou o adversário. A primeira chance foi aos 10 minutos, quando Escudero recebeu livre pela esquerda, mas errou o alvo. Aos 16, Guilherme Costa viu a bola sobrar na área e chutou no travessão.

O gol era questão de tempo. Aos 21 minutos, Guilherme Costa recebeu pela direita e foi derrubado por Diney. Pênalti cobrado e convertido por Nenê: 1 a 0. Na sequência, o time carioca quase ampliou com Thalles, em cruzamento feito por Yago Pikachu e bloqueado por Diney.

Com a vantagem de poder jogar até pelo empate, os cariocas diminuíram o ritmo, sempre com a posse de bola. Para dar novo ânimo ao time, o técnico Cristóvão Borges colocou Muriqui e o estreante Kelvin no segundo tempo. Com as mudanças, a equipe ficou mais ofensiva, mas seguiu sem furar o bloqueio adversário.

Aos 14 minutos, Denilson cobrou falta de longa distância e o goleiro uruguaio Martin Silva defendeu. Foi a primeira tentativa do time amapaense. Diferente de Kelvin, que se tornou uma boa arma pela esquerda, Muriqui pouco acrescentou. Em uma das tentativas, Kelvin chutou de fora da área e quase ampliou.

Outro estreante que aproveitou a oportunidade foi Gilberto. Na primeira jogada, o lateral-direito tabelou com Nenê, driblou o defensor, mas demorou a finalizar. Mesmo apagada, Muriqui quase fez um golaço. Ao ser lançado, deu um chapéu no zagueiro, mas parou no goleiro. Na sequência, Kelvin teve nova chance, na área, mas errou o alvo.

Por ainda não ter feito partida oficial na temporada, o Santos não suportou o cansaço e abriu a defesa. Com o caminho aberto, Nenê fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Kelvin perder gol, livre na área, de cabeça. Aos 35 minutos, na sequência, recebeu na área, driblou o zagueiro Diney e perdeu mais um gol.

Após as várias chances desperdiçadas por Kelvin, o jogo ficou mais nervoso, com provocações de Nenê e Fabinho. Nos acréscimos, aos 45 minutos, Guilherme Costa recebeu falta fora da área, mas o árbitro assinalou pênalti. Mais uma vez, Nenê cobrou com perfeição, fez 2 a 0 e garantiu a classificação vascaína para a segunda fase.

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