Felipe Nasr diz que carro novo da Sauber evoluiu em todas as áreas

  • Por Agência Estado
  • 01/03/2016 18h34
EFE Felipe Nasr estreou o modelo C35 no primeiro dia de testes coletivos da pré-temporada da Fórmula 1

Felipe Nasr só teve elogios para o novo carro da Sauber nesta terça-feira. Após estrear o modelo C35, no primeiro dia da segunda bateria dos testes coletivos da pré-temporada da Fórmula 1, o brasileiro afirmou que o carro evoluiu em todas as áreas, em comparação ao C34, utilizado ainda na primeira bateria de testes, na semana passada.

“A primeira impressão foi muito boa. Pareceu um passo à frente em comparação ao ano passado, do chassi ao motor [Ferrari], passando pelo câmbio. Acho que evoluiu em tudo. Temos um carro que é mais estável na traseira em curvas de velocidade média e alta”, comparou o piloto brasileiro, satisfeito até com o aperfeiçoamento dos freios.

No ano passado, o superaquecimento dos freios foi a causa das maiores dificuldades enfrentadas pelo brasileiro na F1. Nasr precisou abandonar provas ou simplesmente reduzir a velocidade em alguns GPs, perdendo boas posições, por causa da falha no freio.

Para este ano, um dos pontos fortes, na avaliação de Nasr, foi o novo motor Ferrari. “O motor me impressionou quanto à facilidade de pilotar. Ele responde melhor em todas as faixas de velocidade, está mais consistente e evolui bem”, comentou o brasileiro.

Nasr, porém, admite que precisa de mais tempo para fazer uma avaliação melhor do rendimento do carro – nesta terça, foi o nono mais rápido, entre 12 pilotos. “Ainda é cedo para julgar qualquer coisa. Temos que dar tempo para o carro ser desenvolvido, para chegar ao melhor acerto. Ainda não fizemos muitas mudanças mecânicas”, ponderou. 

Sem fazer críticas à Sauber, o brasileiro lamentou ter menos tempo para avaliar o carro, já que o atual modelo foi lançado com atraso. Na semana passada, Nasr e o sueco Marcus Ericsson tiveram que pilotar o modelo do ano passado nos testes de Barcelona. “É verdade que se tivéssemos o carro uma semana antes teríamos mais tempo para compreender e desenvolver melhor cada área. Mas temos que nos concentrar no que temos agora”, afirmou.

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