Após denúncia de assédio sexual, Zâmbia corta duas jogadoras às vésperas de estreia na Copa do Mundo Feminina
Seleção africana está na chave D, ao lado de Espanha, Costa Rica e Japão
A Zâmbia cortou duas jogadoras às vésperas de sua estreia na Copa do Mundo Feminina, marcada para ocorrer neste sábado, 22, contra o Japão, pelo Grupo D. Na semana passada, Associação de Futebol de Zâmbia (AFZ) tirou a goleira Hazel Nali por problemas físicos. Já nesta sexta-feira, 21, quem deixou a delegação foi Grace Chanda, camisa 10 do time, também por razões médicas, mas sem ter sua situação detalhada. Os cortes acontecem após a mídia internacional suspeitar de que as atletas foram vítima de retaliação por cobrarem da Federação pagamentos devidos pela participação no Mundial. Além disso, a imprensa afirma que as duas jogadoras teriam acusado o técnico Bruce Mwape de “conduta sexual imprópria” por coagir atletas a ter relações sexuais com ele para garantir vaga no time. A investigação sobre o caso está em curso, mas o treinador não foi afastado. Para as vagas de Nali e Chanda, o comandante chamou Letícia Lungu e Comfort Selemani. Hoje, a Espanha abriu a chave com uma vitória por 3 a 0 sobre a Costa Rica. Apenas os dois melhores países de cada grupo avançam às oitavas de final.
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