Chapecoense perde no Uruguai, cai na Libertadores e fica fora da Sul-Americana

  • Por Estadão Conteúdo
  • 08/02/2018 08h27
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Divulgação / Club Nacional de Football Romero marcou os dois gols, na ida e na volta, que eliminaram a Chapecoense na Libertadores

A Chapecoense, mais uma vez, teve dificuldades para criar no ataque e acabou dando adeus à Copa Libertadores nesta quarta-feira (8). Precisando vencer, o time catarinense foi derrotado novamente pelo Nacional, do Uruguai, por 1 a 0, no estádio Parque Central, em Montevidéu, no jogo de volta da segunda fase preliminar do torneio continental – já tinha perdido na Arena Condá, em Chapecó (SC), também pela contagem mínima.

A eliminação tira a Chapecoense até da disputa da Copa Sul-Americana. Isto porque apenas dois dos melhores desclassificados na próxima fase preliminar da Libertadores estarão no outro torneio continental, conquistado pelos catarinenses em 2016.

Após a polêmica da partida de ida, na qual torcedores do Nacional-URU fizeram alusão ao acidente aéreo que matou 71 pessoas, incluindo jogadores, membros da diretoria e comissão técnica da Chapecoense, o time uruguaio fez diversas homenagens antes da bola rolar e estendeu diversas faixas no estádio Parque Central. Em uma delas, um pedido de desculpas: “Perdão Chape, dois não nos representa”.

Assim como na primeira partida, a Chapecoense teve pouca criatividade a acabou derrotada novamente. Os uruguaios irão enfrentar o Banfield, da Argentina, na próxima fase. Quem passar estará na fase de grupos da competição.

Com duas mudanças em relação ao time que entrou em campo na última quarta-feira, incluindo a entrada do atacante Arthur entre os titulares, a Chapecoense deu mostras que viria com um novo comportamento e assustou logo aos três minutos, em cabeçada de Arthur. No rebote do goleiro Conde, Fabrício Bruno, dentro da pequena área, chutou em cima da marcação.

O bom início parecia animar, mas só parecia. Isto porque aos cinco minutos os uruguaios abriram o placar. Romero, o carrasco da primeira partida, recebeu de Fernández e bateu de fora da área. A bola tocou em Douglas e matou o goleiro Jandrei.

Assim como no primeiro duelo, a Chapecoense dependeu muito de Apodi e Bruno Pacheco pelas laterais e sentiu falta de um meia para criar jogadas de ataque. Enquanto isso, o Nacional-URU se aproveitava das falhas do adversário para buscar o resultado. Em erro de passe de Márcio Araújo, Fernandez tentou encobrir Jandrei e errou o alvo. Depois, em um erro do goleiro, Viúdez finalizou para o gol vazio, mas Apodi apareceu em cima da linha e salvou.

A Chapecoense voltou com uma postura diferente, mais agressiva, para a segunda etapa, mas seguiu esbarrando na falta de criatividade do meio para frente. O tempo foi passando e o técnico Gilson Kleina encheu o time de atacantes. Bruno Silva e Nádson foram a campo. Enquanto isso, a equipe só assustava nas bolas levantadas procurando Wellington Paulista e os zagueiros Douglas e Fabrício Bruno.

Em uma das poucas boas tramas do ataque da Chapecoense, Bruno Silva ganhou da marcação e rolou para Arthur. De frente para o gol, o atacante exagerou na força e mandou longe.

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