Concessão inclui naming rights do Pacaembu

  • Por Estadão Conteúdo
  • 16/05/2018 10h05
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Bruno Teixeira/Corinthians Os órgãos de proteção ao patrimônio permitiram a demolição do tobogã e a instalação de cobertura, desde que a fachada seja preservada

Com aval para a venda do “naming rights” (direito de exploração comercial do nome), a gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB) lança nesta quarta-feira, 16, o edital de concessão do Estádio do Pacaembu, na zona oeste de São Paulo, por 35 anos. A concorrência será internacional e terá lance mínimo de R$ 36,8 milhões.

A previsão é de que o contrato seja assinado até agosto e garanta cerca de R$ 400 milhões em benefícios para o município, incluindo os investimentos do concessionário, desoneração e arrecadação com impostos. No ano passado, o estádio deu prejuízo de R$ 6 milhões.

Segundo o edital, o futuro dono poderá negociar o “naming rights” do estádio com outra empresa desde que nele também conste o nome Pacaembu, como ocorreu na Itaipava Arena Fonte Nova, estádio concedido na Bahia. A receita do negócio ficará com o concessionário.

Entre as intervenções exigidas pela Prefeitura de São Paulo estão a instalação de novo sistema de iluminação, assentos nas arquibancadas e construção de mais banheiros. Os órgãos de proteção ao patrimônio permitiram a demolição do tobogã e a instalação de cobertura, desde que a fachada seja preservada.

Shows

O estádio também poderá receber eventos não esportivos, como shows musicais, desde que seja respeitado o limite de ruído determinado por liminar da Justiça.

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