Expulsão de Douglas e falha de Avelar mostram como Corinthians contratou mal em 2018

© Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians Avelar falhou no gol do Cruzeiro

Um dos grandes problemas do Corinthians na temporada de 2018 foi o fracasso nas contratações. O time perdeu peças importantes durante o 1º semestre e não conseguiu peças de reposição à altura. Isso ficou evidente nesta quarta-feira (14), quando Douglas e Danilo Avelar tiveram péssimas atuações na derrota para o Cruzeiro.

Contratados no meio do ano, os 2 falharam no gol decisivo do Cruzeiro. Eles trombaram ao tentar afastar o perigo, deixaram a bola com Fred, que deu assistência para David finalizar com sucesso. Depois Douglas piorou a situação, pois foi expulso de maneira infantil ao cometer duas faltas duras em seguida.

Douglas era a aposta do Corinthians para substituir Maycon, que foi vendido para o Shakhtar Donetsk-UCR. Mas desde o começo era evidente que ele não tinha as mesmas características. A presença de ataque do novo contratado é pouco eficiente. E na marcação ele ainda comete erros por falta de experiência e maturidade.

Danilo Avelar chegou para substituir Sidcley, que tinha ido bem no 1º semestre. Mas acumulou atuações ruins, a ponto de perder espaço para Carlos Augusto na rodada passada. O técnico Jair Ventura o colocou de volta no time titular, mas deve ter se arrependido. O Timão já faz esforços para contratar um novo lateral esquerdo para 2019.

E as contratações ruins não acabam por aí. Araos, por exemplo, custou caro e fez o mesmo que Douglas – foi expulso de forma infantil no clássico contra o São Paulo. O chileno não mostrou a qualidade esperada até agora.

E as piores contratações aconteceram no ataque. O Corinthians apostou em diversos centroavantes, como Jonathas, Emerson Sheik e Roger, mas está tendo que jogar com Danilo na posição.

Durante esta semana, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, viajou para Europa com a intenção de procurar reforços para o time. De fato o time precisa de peças melhores. Mas é preciso mudar a forma de escolher os nomes, pois não deu certo em 2018.