MP pede arquivamento do caso de suposto estupro do zagueiro Robson Bambu
Delegado não encontrou indícios suficientes do crime; inquérito será analisado por um juiz para possível arquivamento
O Ministério Público de São Paulo pediu nesta segunda-feira, 16, o arquivamento da investigação que apura o suposto estupro cometido pelo jogador Robson Bambu, do Corinthians. O zagueiro está integrado ao elenco do time paulista na Argentina, onde enfrentará o Boca Juniors, na terça-feira, 17, pela fase de grupos da Copa Libertadores. De acordo com o promotor Marcio Takeshi Nakada, “não há indícios suficientes nem justa causa para a deflagração de ação penal contra os investigados Wellington e Robson”. Wellington Ferreira Barros, o Pezinho Jr, é amigo de Bambu e também estava envolvido no caso. “Diante do exposto, por falta de justa causa, promovo o arquivamento dos presentes autos de inquérito policial, sem prejuízo do art. 18, do Código de Processo Penal”, diz Nakada ao fim do arquivo de 45 páginas. Para o arquivamento ser efetivado, um juiz precisa concordar com a decisão do promotor. A investigação se referia a uma denúncia ocorrida no início de fevereiro. A suposta vítima alegava ter sofrido abuso sexual por parte do jogador do Corinthians. Mas as acusações não foram corroboradas pela Polícia Civil, após investigação, depoimentos de testemunhas, imagens de vídeos e exames toxicológicos.
No começo deste mês, a delegada Katia Domingues Salvatori não indiciou Robson Bambu no relatório do inquérito. O Ministério Público seguiu o mesmo caminho. “As provas cuidadosamente produzidas nos autos apontavam para uma falsa denúncia. Robson é inocente, uma pessoa correta, pai presente de uma linda bebê, e sempre tratou as mulheres com todo o devido respeito”, disse Fernanda Tortima, advogada do jogador. “Lamenta-se a forma como o caso foi tratado por parte da Imprensa, que chegou a pedir seu afastamento, causando, assim, inegáveis prejuízos à sua carreira e imagem. E tudo isso antes da conclusão do inquérito, conduzido pelas autoridades com todo o rigor. Que fique a reflexão.”
*Com informações do Estadão Conteúdo
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