Fã do Corinthians, técnico sensação da Copa sonha em trabalhar no Brasil: “futebol majestoso”

  • Por Jovem Pan
  • 07/02/2018 15h33 - Atualizado em 07/02/2018 15h39
EFE Jorge Luis Pinto O colombiano Jorge Luis Pinto foi o responsável por levar a seleção da Costa Rica do "grupo da morte" às quartas de final da Copa do Mundo de 2014

Técnico responsável por levar a seleção da Costa Rica do “grupo da morte” às quartas de final da última Copa do Mundo, Jorge Luis Pinto sonha em trabalhar no Brasil. Em entrevista exclusiva a André Ranieri que vai ao ar no próximo fim de semana, na Rádio Jovem Pan, o colombiano de 65 anos contou que está desempregado e que aguarda convites para voltar ao futebol. O Brasil, segundo ele, seria um bom destino. 

“Treinar uma equipe brasileira é um sonho meu. O futebol do Brasil é majestoso, enorme… Todo grande técnico sonha em trabalhar no Brasil, e comigo não é diferente”, afirmou o treinador, que já admitiu ter recebido sondagens para substituir o compatriota Reinaldo Rueda no Flamengo. 

Por coincidência, o grande trabalho da carreira de Jorge Luis Pinto foi realizado em solo brasileiro. Em 2014, o colombiano transformou a Costa Rica de “baba” a sensação da Copa do Mundo. Desacreditada, a equipe da América Central passou por um grupo com três campeãs mundiais (Itália, Inglaterra e Uruguai), eliminou a Grécia nas oitavas e só foi parada, nos pênaltis, pela Holanda nas quartas de final. 

“Foi um trabalho excelente”, definiu Pinto. “Aquela era uma equipe muito equilibrada, tática, com muita dinâmica e que fez um grande trabalho na Copa do Mundo. Os jogadores responderam muito bem ao que foi pedido e mostraram muita regularidade durante o torneio.” 

Desde a Copa, Jorge Luis Pinto fez apenas um trabalho: na seleção de Honduras, que perdeu para o Brasil na semifinal dos Jogos Olímpicos e caiu para a Austrália na repescagem para a Copa do Mundo de 2018. 

Jorge Luis Pinto

Relação com o Corinthians 

A ligação de Jorge Luis Pinto com o Brasil vem de longa data. O colombiano estudou na USP na década de 1970 e, durante esse período, virou amigo de José Teixeira, então auxiliar-técnico do Corinthians. O colombiano também se aproximou do técnico Oswaldo Brandão e, ainda aos 24 anos, atuou como uma espécie de “espião” do clube alvinegro em 1977 – ano em que o Corinthians saiu da fila. Foi o suficiente para criar um “carinho muito grande” pelo Timão. 

“Eu estudava na USP, e estavam de treinadores do Corinthians o (Oswaldo) Brandão e o (José) Teixeira (auxiliar), que era meu professor. Eu fiquei muito perto do Corinthians naquela época, porque assistia a quase todos os treinamentos da equipe. Fora isso, em 1977, eu visitava os treinos dos times adversários uma semana antes de eles enfrentarem o Corinthians. Era como um espião. Me lembro bem dos jogos históricos contra Ponte Preta, Palmeiras e São Paulo. Desenvolvi um carinho muito grande pelo Corinthians. Até hoje acompanho notícias e jogos da equipe”. 

A entrevista exclusiva de Jorge Luis Pinto a André Ranieri vai ao ar, na íntegra, no próximo fim de semana, na Rádio Jovem Pan. 

Jorge Luis Pinto, corinthians

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