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Cuidados médicos a Maradona foram ‘deficientes e inadequados’, aponta investigação

Diego Maradona comemorando após a partida da Argentina contra a Coreia do Sul, válida pelo Grupo B da Copa do Mundo 2010, no Estádio Soccer City, em Soweto, subúrbio de Johanesburgo, África do Sul.

O conselho formado pela justiça da Argentina para investigar a possível negligência médica na morte do ídolo do futebol Diego Maradona teria concluído que o desempenho da equipe de saúde foi “inadequado, deficiente e imprudente”, informou a imprensa local nesta sexta-feira, 30. A resolução de 70 páginas, que será apresentada aos tribunais na próxima segunda, foi publicada hoje pelos jornais “Clarín” e “La Nación” e pela agência de notícias “Infobae”. De acordo com relatórios, a equipe médica contratada “abandonou o estado de saúde do paciente ao acaso”. Os investigados são o neurocirurgião Leopoldo Luque, indicado como médico de família de Maradona e responsável pela cirurgia na cabeça à qual o astro foi submetido, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Diaz, a médica Nancy Forlini, o coordenador de enfermaria Mariano Perroni e os enfermeiros Ricardo Almiron e Dahiana Gisela Madrid.

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“As ações da equipe de saúde responsável pelo atendimento de Maradona foram inadequadas, deficientes e imprudentes. O Sr. DAM (as iniciais de Diego Armando Maradona), pelo menos desde sua hospitalização no (hospital) IPENSA, não estava em pleno uso de suas faculdades mentais, nem em condições de tomar decisões sobre sua saúde”, destaca a investigação. Além disso, o conselho afirmou que os sinais de risco de vida do paciente foram ignorados e que Maradona deveria ter sido cuidadosamente avaliado quanto ao risco cardiovascular e possível doença por ter um histórico anterior de insuficiência cardíaca. O ex-capitão e ex-técnico da seleção argentina morreu em 25 de novembro em Buenos Aires, e a autópsia determinou que a causa da morte foi “um edema pulmonar agudo secundário à insuficiência cardíaca crônica reagudizada”. Eles também descobriram uma “cardiomiopatia dilatada” em seu coração.

*Com informações da EFE

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