Fifa aprova importante mudança para naturalizados defenderem outras seleções
A regra, agora, é menos rigorosa; entenda
A Fifa aprovou nesta sexta-feira, 18, uma importante mudança nas regras que tratam da naturalização de jogadores e da possibilidade de atletas que tenham defendido uma seleção passem a atuar por outra. Agora, é permitida a naturalização para aqueles que tenham disputado um máximo de três partidas representando um país antes de completar 21 anos. A nova regra também estabelece que a última vez que um jogador atuou pela primeira seleção deva ser três anos antes de defender a segunda e não permite a mudança para quem tiver disputado uma Copa do Mundo.
Além disso, um jogador só poderá defender uma seleção em uma partida internacional se, além de possuir a nacionalidade em questão, preencher pelo menos uma das seguintes condições: ter nascido no país ou território representado pela federação filiada à Fifa; um de seus pais biológicos ou um de seus avós ter nascido no país ou território; ou ter vivido por pelo menos cinco anos continuamente no país ou território. Federações diferentes que sejam de um mesmo país (como, por exemplo, as de Dinamarca e ilhas Faroe) podem fazer acordos específicos entre si, que deverão ser submetidos ao Conselho da Fifa para aprovação.
Jogadores que adotarem uma nova nacionalidade e que nunca jogaram uma partida internacional serão elegíveis para defender as seleções da nova federação se cumprirem uma das seguintes condições: ter nascido no território representado pela federação; um de seus pais biológicos ou um de seus avós ter nascido no território representado pela federação; ou ter vivido no território representado pela federação somente depois que a mudança ocorreu.
O tempo exigido neste último caso será de pelo menos três anos para os jogadores que começaram a morar naquele território antes de completar 10 anos de idade e de pelo menos cinco anos para aqueles que começaram a morar no território a partir dos 10 anos de idade. O Congresso também aprovou a modificação de seu regulamento interno relativo à realização de eventos para poder realizá-los por teleconferência, como o desta sexta-feira.
*Com informações da Agência EFE
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