Fora da Seleção desde 2016, Oscar já cogita jogar pela China

“Na China, eles veem como jogo bem”, disse o meia de 28 anos, que foi o autor do único gol brasileiro na derrota por 7 a 1 para a Alemanha, em 2014

  • Por Jovem Pan
  • 27/07/2020 15h21 - Atualizado em 27/07/2020 15h25
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Divulgação/Shangai SIPG Oscar em ação pelo Shangai SIPG, clube chinês pelo qual atua desde 2017 Oscar em ação pelo Shangai SIPG, clube chinês pelo qual atua desde 2017

Titular da Seleção Brasileira que disputou a Copa do Mundo de 2014, mas ausente de todas as convocações já feitas por Tite à frente do selecionado nacional, Oscar se disse disposto a defender a seleção da China caso as regras da Fifa para atletas atuarem por dois países diferentes mudem. O meia de 28 anos, que atua há três temporadas no Shangai SIPG, afirmou que “poderia ajudar” o país asiático. “Eu posso pensar sobre isso. É difícil ir para a Seleção Brasileira porque jogo aqui agora, e, na China, veem como jogo bem. Então, se a seleção da China precisar de um bom meia, eu posso ajudar, se mudarem (as regras). Gosto da China, e acho que os jogadores que trocarem de nacionalidade para jogar pela China podem ir bem”, declarou o atleta, em entrevista à CGTV.

Nos últimos anos, alguns jogadores brasileiros se naturalizaram chineses e passaram a ficar aptos a representar a seleção asiática. O primeiro a ser convocado foi Elkeson, ex-Botafogo, que passou a se chamar Ai Kesen e teve de abrir mão do passaporte original para se tornar chinês. O meia-atacante Ricardo Goulart, que foi bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro e teve rápida passagem pelo Palmeiras no ano passado, também já se naturalizou, mas ainda não foi liberado para ser convocado.

A princípio, no entanto, Oscar não poderia ser recrutado pela seleção da China nem se já tivesse se naturalizado. Isso porque a Fifa proíbe jogadores de disputarem competições oficiais por dois países diferentes. Como já jogou torneios como Copa do Mundo, Copa das Confederações e Eliminatórias pelo Brasil, o meia teria de aguardar uma mudança nas regras para defender o país asiático. Ele vestiu a camisa da Seleção pela primeira vez em 2011 e foi convocado pela última vez em 2016, quando Dunga ainda era o treinador. Neste período, o meia, que foi para a China em 2017, atuou em 48 partidas pelo Brasil, marcando 12 gols – o mais marcante deles diante da Alemanha, na derrota por 7 a 1 na semifinal do Mundial de 2014.

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