Higuaín anuncia aposentadoria aos 34 anos: ‘Hora de dizer adeus’

Formado nas categorias de base do River Plate, o centroavante passou por gigantes europeus, como Real Madrid, Napoli, Juventus, Inter de Milão e Chelsea

  • Por Jovem Pan
  • 03/10/2022 14h24
Reprodução/Twitter/@InterMiamiCF Higuaín anunciou aposentadoria aos 34 anos Higuaín anunciou aposentadoria aos 34 anos

O atacante Gonzalo Higuaín, do Inter Miami (EUA), anunciou nesta segunda-feira, 3, que está se aposentando do futebol. Em entrevista coletiva, o argentino de 34 anos afirmou que “chegou a hora de dizer adeus” e relembrou alguns momentos de sua importante carreira. Formado nas categorias de base do River Plate, o centroavante passou por gigantes europeus, como Real Madrid, Napoli, Juventus, Inter de Milão e Chelsea. Suas maiores conquistas coletivas foram no time madrileno e na Velha Senhora, onde conseguiu três ligas nacionais em cada clube. Pela seleção argentina, ele fez 75 jogos, contribuiu com 31 gols e participou de três Copas do Mundo (2010, 2014 e 2018). Apesar da longa história, Higuaín também ficou marcado por desperdiçar chances importantes e amargar três vices, sendo dois da Copa América (2015 e 2018) e um do Mundial do Brasil (2014).

“Primeiro, muito obrigado. Hoje vou contar a vocês a minha história. Vou ler algo que escrevi estes dias sobre o que foi a minha carreira. É o momento de comunicar uma notícia que há uns tempos estou processando, analisando e me preparando: chegou o dia de dizer adeus ao futebol, uma profissão que tanto me deu e que me sinto um privilegiado por tê-la vivido. Tudo começou em pequeno no meu bairro e na escola, a jogar no Atlético Palermo. Fez-me passar uma infância maravilhosa”, começou Higuaín. “Depois continuei crescendo num clube enorme como o River Plate, pelo qual me estreei em maio de 2005 com 17 anos. Não foi tudo fácil, numa altura na formação joguei pouco porque era magrinho e não tão alto. Pensei que iriam me expulsar do clube e que o meu sonho ia acabar, porque eu só queria jogar no River. Se não fosse no River ia deixar o futebol. Tive de ir ao escritório do ‘manager’ e ele ia dar a decisão sobre se ia continuar na equipe, a distância foi curta, mas foi desolador. Ele disse que sabia que joguei pouco, mas que acreditava no meu talento. Deu-me impulso. Depois joguei com estádios cheios, momentos para recordar. Lembro-me dos jogos com o Boca e o Corinthians, em que marquei dois gols”, prosseguiu.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.