Peru x Brasil deve ter transmissão só em ‘pay-per-view’ da Turner; Globo ainda tenta acordo
O SBT também demonstrou interesse pela partida, mas, neste momento, aparece um pouco mais distante das negociações
A Turner acertou a compra dos direitos de transmissão das duas primeiras rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar, em 2022. Com isso, a empresa vai passar o jogo entre Peru e Brasil, que acontecerá na terça-feira, às 21h (horário de Brasília), em Lima, em seu canal de pay-per-view, o EI Plus. Por enquanto, com exclusividade, mas a Rede Globo ainda tenta um acerto. Assim, neste momento, quem quiser assistir ao jogo do Brasil contra o time comandado por Ricardo Gareca vai precisar assinar o canal de streaming, que custa R$ 13,90 por mês. A Turner ainda estuda a possibilidade de exibir o jogo no canal TNT, na TV fechada. O jogo também será transmitido pelo Grupo Jovem Pan, em AM 620 e no canal Jovem Pan Esporte no YouTube, mas com imagem apenas do narrador Fausto Favara e do comentarista Mauro Beting.
Na quinta-feira, a empresa já exibiu os jogos iniciais das Eliminatórias no EI Plus. A Rede Globo ainda espera exibir o jogo e negocia com a Federação Peruana. O SBT também demonstrou interesse, mas aparece um pouco mais distante das negociações. O acerto da Turner com a Federação Peruana não tem direito de exclusividade. Ou seja, qualquer outro veículo pode acertar a transmissão da partida. Nesta sexta-feira, o Brasil estreia nas Eliminatórias contra a Bolívia, na Neo Química Arena, em Itaquera, e este jogo está certo que irá passar no EI Plus, TV Globo e SporTV.
A Globo tem o direito de transmitir todos os jogos das Seleções Brasileira e argentina com mandantes. Já a Turner pode passar todos os jogos dessa primeira fase e da segunda rodada. A polêmica sobre os direitos de transmissão se dá pelo fato da Fifa (que neste caso é representado pela Conmebol) ter alterado a forma de negociação. Antes, o interessado em passar os jogos acertava a compra dos direitos da competição. Agora, não. O veículo precisa negociar diretamente com cada federação nacional.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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