‘Pobre Barça, na mão desses incompetentes’, desabafa dirigente após decisão de Messi

Presidente do Barcelona entre 2003 e 2010, Joan Laporta desabafou no Twitter e pediu a renúncia imediata de Josep Maria Bartomeu após o craque argentino comunicar o desejo de se transferir

  • Por Jovem Pan
  • 26/08/2020 10h44 - Atualizado em 26/08/2020 11h50
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EFE Joan Laporta foi presidente do Barcelona entre 2003 a 2010

O ex-presidente do Barcelona Joan Laporta, que ocupou o cargo de 2003 a 2010, afirmou na última terça-feira, 25, que o atual mandatário do clube espanhol, Josep María Bartomeu, deveria renunciar imediatamente depois que Lionel Messi comunicou oficialmente o desejo de se transferir. “Bartomeu tem que renunciar imediatamente. Ele e toda a sua diretoria. Eles têm minado o moral de Messi para se salvar da turbulência econômica e esportiva que criaram. Se renunciarem, ainda haverá esperança de que Messi continuasse no Barça”, escreveu Laporta no Twitter.

O craque argentino avisou ontem que gostaria de deixar o Barcelona. Por meio de um burofax, recurso utilizado na Espanha para o envio de documentos urgentes pelo correio, o camisa 10, que tem vínculo com o Barça até o meio de 2021, avisou que acionaria uma cláusula contratual que lhe permitiria rescindir o contrato unilateralmente ao fim da atual temporada. De acordo com o jornal espanhol Marca, o prazo para que essa cláusula fosse exercida expirou no último dia 10 de junho, data em que a temporada se encerraria. No entanto, o entorno do jogador acredita que pode reativá-la agora. Isto porque a pandemia do novo coronavírus provocou a paralisação do futebol na Espanha por cerca de três meses, e as disputas só cessaram em agosto. O Barcelona, por sua vez, já avisou que não pretende liberar o craque antes de 2021 sem o pagamento da multa rescisória de 700 milhões de euros (R$ 4,6 bilhões).

Horas antes do anúncio de Messi, Laporta já havia tuitado que sentia que Bartomeu havia protagonizado um ato de covardia e falta de respeito em relação a Luis Suárez. Isto porque o centroavante uruguaio foi informado por telefone de que não fazia parte dos planos do novo técnico blaugrana, Ronald Koeman. Segundo o dirigente, o tratamento a Luisito o fazia suspeitar de que a diretoria atual queria negociar o camisa 10, o que, em sua visão, seria um erro histórico. “Pobre Barça na mão desses incompetentes”, finalizou.

*Com informações da Agência EFE

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