Presidente da Federação Venezuelana de Futebol é preso por desvio de verba

Jesus Berardinelli está sendo acusado de desvio de fundos públicos

  • Por Jovem Pan
  • 21/07/2020 09h24
Reprodução/Twitter Jesus Berardinelli, presidente da Federação Venezuelana de Futebol, foi preso

A polícia prendeu nesta segunda-feira o presidente da Federação Venezuelana de Futebol (FVF), Jesus Berardinelli, acusado de desvio de fundos públicos, segundo informações divulgadas à “Agência Efe” por uma fonte de dentro da entidade. “Sim, é verdade”, limitou-se a dizer a fonte, que, mais tarde, declarou que dentro da própria FVF não se sabia muito sobre a prisão e que nas próximas horas será emitido um comunicado para definir a posição da organização sobre o caso.

Um jornal esportivo local noticiou que a prisão de Berardinelli ocorreu no estado de Yaracuy, de onde o diretor é originário. Um mandado de prisão para o dirigente, datado da última sexta-feira, tem circulado nas redes sociais, acusando-o de desvio de verba pública, falsificação de documentos e difamação do ex-técnico da seleção da Venezuela e do Atlético-MG Rafael Dudamel, com quem tinha uma relação tensa. Entretanto, a Procuradoria Geral venezuelana não informou a prisão, nem respondeu ao pedido da Efe para confirmar o fato ou certificar a veracidade do mandado datado de três dias atrás.

Na semana passada, a Controladoria Geral de Contas da Venezuela (CGR) anunciou a abertura de uma investigação contra Berardinelli, ao mesmo tempo em que solicitava ao Superintendente de Instituições do Setor Bancário da Venezuela (Sudeban) que suspendesse as transações bancárias relacionadas a ele.

A CGR também informou que o mandatário da FVF estava sob investigação por supostas irregularidades cometidas no exercício de suas funções como primeiro vice-presidente da federação, cargo que ocupou até março, quando assumiu a presidência. A FVF então respondeu com uma nota na qual dizia que dirigente algum estava tratando das finanças da entidade, que estavam sob os cuidados de “funcionários altamente qualificados”.

*Com EFE

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