Sergio Ramos anuncia aposentadoria da seleção espanhola e ataca técnico: ‘Disse que não contará comigo’ 

Campeão do mundo (2010) e bi da Eurocopa (2008 e 2012), defensor fez 80 jogos com a ‘Fúria’ e marcou 23 gols

  • Por Jovem Pan
  • 23/02/2023 16h12 - Atualizado em 23/02/2023 17h43
CRISTINA QUICLER / AFP Sergio Ramos anunciou aposentadoria da seleção espanhola aos 36 anos Sergio Ramos, atualmente no PSG, anunciou aposentadoria da Espanha

O zagueiro Sergio Ramos, do Paris Saint-Germain, utilizou as redes sociais nesta quinta-feira, 23, para anunciar sua aposentadoria da seleção espanhola. Em longo texto publicado no Instagram, o defensor responsabilizou o técnico Luis de la Fuente, novo comandante da “Fúria”, pelo fim do ciclo na equipe nacional. Segundo o jogador de 36 anos, ele foi comunicado que não estava nos planos da “La Roja” através de uma ligação telefônica com treinador. “Chegou a hora de me despedir da seleção nacional. Hoje recebi uma chamada do atual treinador, que me disse que não conta e não contará comigo, independentemente do nível que eu possa mostrar”, lamentou. “É o fim de uma jornada que eu esperava ser mais longa e que terminasse com um sabor melhor na boca depois de todos os sucessos que alcançamos. Ela termina não porque meu desempenho não esteve à altura, mas por outras razões que, sem as ter ouvido, tenho sentido”, continuou Ramos, que já não esteve no plantel que disputou o Mundial do Catar, em 2022.

Ao longo de mais de 15 anos na seleção espanhola, Sergio Ramos fez 80 jogos, contabilizando incríveis 23 gols marcados. Mais do que isso, o zagueiro foi titular no primeiro e único título da Copa do Mundo do país, em 2010, na edição realizada na África do Sul. O defensor também foi importante no bicampeonato da Eurocopa (2008 e 2010). No texto, o atleta também cutucou Luis de la Fuente, lembrando de outros jogadores veteranos que brilham em suas respectivas seleções. “Olho com inveja e admiração para Messi, Modric, Pepe: são a essência, a tradição, os valores, a meritocracia e a justiça no futebol. Infelizmente não será assim para mim porque futebol nem sempre é justo e futebol nunca é só futebol”, disparou. “Assumo tudo isso com tristeza e quero compartilhar. Mas também estou de cabeça erguida e muito grato por todos esses anos. Levo comigo memórias indeléveis, os títulos que ganhamos e festejamos juntos, e o orgulho de ser o jogador espanhol com mais partidas internacionais. Agora vou torcer por meu país a partir de casa”, acrescentou o zagueiro.


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