Grêmio sofre pressão para dispensar preparador de goleiros envolvido no caso Berna

Eduardo Hamester foi condenado, junto com o técnico Cuca e outros dois ex-jogadores, em caso de estupro na Suíça, em 1989

  • Por Jovem Pan
  • 27/04/2023 19h38
  • BlueSky
Reprodução/ Facebook Eduardo Hamester eduardo hamester; grêmio Eduardo (segundo da esquerda para a direita) trabalha como preparador de goleiros da base do Grêmio

A pressão que surtiu efeito no Corinthians com a saída do técnico Cuca chegou a Porto Alegre. Também envolvido no caso Berna, o ex-goleiro e agora preparador da base, Eduardo Hamester, virou alvo dos torcedores e até de pessoas internas do clube gaúcho, que cobram da diretoria sua demissão imediata. Eduardo, assim como Cuca, Henrique Etges e Fernando Castold, foi acusado de estuprar uma garota de 13 anos em 1987, na cidade de Berna, na Suíça. Ela foi ao hotel do Grêmio pedir autógrafo e camiseta autografada do clube de presente. De acordo com a Guaíba Esportes, o Grêmio já avalia a saída do profissional da categoria de base por causa da pressão interna, de sócios e conselheiros cobrando uma postura exemplar da diretoria. A campanha para a demissão vem ganhando corpo nos últimos dias nas redes sociais. Na época, os quatro jogadores ficaram presos na Suíça por quase um mês, antes de retornarem ao Brasil. O julgamento do caso ocorreu dois anos depois, e a acusação de estupro acabou se transformando em violência sexual, diminuindo a sentença para 15 meses de prisão. Como não existe lei de extradição no Brasil, os quatro jamais cumpriram a punição. Mas agora veem os torcedores, sobretudo as mulheres, mostrarem força em cobrança para que paguem pelo ocorrido. Na parede, o Grêmio deve se livrar do profissional.

*Com informações do Estadão Conteúdo

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.