Ministério da Saúde dá aval para volta de até 30% do público nos jogos da Série A
A postura adotada no Brasil era de cautela quanto à definição de um prazo para liberar a presença de torcida nas partidas, mas, nos bastidores, sempre houve pressão por parte de alguns clubes para se ter o assunto em pauta
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ganhou a aprovação do Ministério da Saúde para que as equipes da Série A do Campeonato Brasileiro voltem a receber torcedores nos estádios. As propostas de plano sanitário e de protocolo enviadas ao órgão federal receberam o aval da pasta. O objetivo é liberar a presença de até 30% da capacidade de público em outubro, mas ainda sem data definida. Para prosseguir com o plano, porém, será necessário receber a permissão das autoridades sanitárias de Estados e Prefeituras.
Nas últimas semanas, a CBF havia elaborado um rascunho da proposta com informações preliminares. O conteúdo trazia principalmente a limitação para somente a torcida mandante frequentar os estádios e não contemplava as Séries B, C e D do Nacional. O plano da entidade é nas próximas semanas aprofundar a discussão com os clubes para se ter um protocolo mais rígido de conduta e de cuidados com o distanciamento social.
Alguns clubes incentivam o retorno da torcida principalmente para amenizar problemas com bilheteria. Como os jogos têm sido realizados com portões fechados desde o início da competição, as equipes têm acumulado prejuízos com os custos operacionais das partidas. A CBF avalia uma forma de em todos os Estados ser possível ao mesmo tempo retomar a presença de torcida, para não gerar o desequilíbrio competitivo de um time ter público em casa e o outro, não.
Os últimos jogos com a presença de público no Brasil foram em março, ainda antes da paralisação pela pandemia do novo coronavírus. Os campeonatos nacionais recomeçaram em agosto, sem público. A postura no Brasil era de cautela quanto à definição de prazo para liberar a torcida, porém, nos bastidores sempre houve uma pressão de alguns clubes para se ter o assunto em pauta.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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