Neurocirurgião e outros seis são denunciados formalmente por morte de Maradona

O processo aponta que os cuidados da equipe médica foi ‘inadequado, deficiente e imprudente’ e os profissionais abandonaram ‘o estado de saúde do paciente ao destino’

  • Por Jovem Pan
  • 19/05/2021 22h24
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O neurocirurgião Leopoldo Luque foi denunciado pela morte do craque argentino

O neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov e outras cinco pessoas foram denunciadas formalmente pela Procuradoria Geral de San Isidro por homicídio com dolo eventual pela morte de Diego Maradona e poderiam pegar de oito a 25 anos de prisão. A Procuradoria Geral também pediu para o juiz encarregado do caso, Orlando Díaz proibir os acusados de saírem da Argentina. Todos eles são profissionais de saúde que auxiliaram Maradona, que morreu em 25 de novembro passado, e começarão a depor no próximo dia 31. Os que serão interrogados como réus são os enfermeiros Ricardo Omar Almirón e Dahiana Gisela Madrid, o coordenador dos enfermeiros, Mariano Perroni, a médica que coordenou a hospitalização domiciliar do ex-jogador, Nancy Forlini e o psicólogo Carlos Angel Díaz, além de Cosachov e Luque, apontado como médico de família de Maradona.

O processo, cujo conteúdo foi divulgado pela imprensa local, aponta que o desempenho da equipe de saúde que assistiu Maradona foi “inadequado, deficiente e imprudente” e abandonou “o estado de saúde do paciente ao destino”. A autópsia no corpo do ex-capitão e ex-técnico da seleção argentina determinou que ele morreu como resultado de um edema pulmonar agudo secundário a uma insuficiência cardíaca crônica exacerbada. Os legistas também descobriram uma “cardiomiopatia dilatada” no coração.

Maradona, de 60 anos, foi internado em 2 de novembro em uma clínica em La Plata por anemia e desidratação e um dia depois foi transferido para um hospital na cidade de Olivos, na província de Buenos Aires, onde foi submetido a uma cirurgia devido a um hematoma subdural na cabeça. Em 11 de novembro, o ídolo teve alta do hospital e foi levado para uma casa em um bairro afastado nos arredores de Buenos Aires, onde morreu em 25 de novembro.

*Com informações da EFE

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