Palmeiras goleia o Corinthians e se aproxima da liderança

Com 51 pontos, o time de Abel Ferreira está a seis do São Paulo e fez um jogo a menos que o líder

  • Por Jovem Pan
  • 18/01/2021 22h50
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Cesar Greco/ Palmeiras Jogadores do Palmeiras comemorando gol contra o Corinthians

O Palmeiras deu um banho de bola no Corinthians nesta segunda-feira, 18, no clássico que disputaram no Allianz Parque, em jogo atrasado da 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Goleou por 4 a 0 – e poderia ter feito mais -, acabou com a invencibilidade de sete jogos do maior rival, interrompeu sua recuperação na competição e se manteve briga na briga pelo título. Com 51 pontos, está a seis do São Paulo e fez um jogo a menos que o líder. Enquanto o Palmeiras, bem armado, jogou um futebol eficiente, objetivo e competitivo, o Corinthians lembrou aquele time do início do campeonato. Desarrumado, com falhas incríveis na defesa, meio de campo inoperante e disperso, foi facilmente engolido. Com as equipes dispostas a procurar o jogo, o início do clássico, debaixo de um forte temporal, foi agradável. Nos primeiros dez minutos, foram criadas duas chances de cada lado. O Corinthians chegou com cabeceio de Jemerson, que Weverton desviou para escanteio, e um chute para fora de Cazares. O Palmeiras ameaçou com um arremate torto de Gabriel Menino e um chute fraco de Raphael Veiga, que Cassio defendeu com tranquilidade.

Com marcação adiantada e, em poder da bola, mais adaptado ao gramado sintético do estádio, que molhado fica ainda mais rápido, o Palmeiras passou a ter um pouco mais de volume de jogo, fazendo Cássio trabalhar bastante. O time de Abel Ferreira, mais objetivo, chegava rápido à área corintiana. E aos 16 minutos, perdeu uma grande chance, em outro chute torto de Gabriel Menino, que estava livre na área. Ao contrário do Palmeiras, que trabalhava a bola com rapidez no meio de campo, o Corinthians apostava na ligação direta. Quando passou a tentar articular jogadas, subiu na partida. Gil quase marcou de cabeça aos 28 minutos – a bola tocou no pé da trave e saiu -, após escanteio resultante de uma boa arrancada de Gustavo Mosquito, outra boa arma corintiana. Pouco depois, Cazares bateu forte de fora da área e Weverton fez outra excelente defesa. O jogo estava equilibrado, mas aos 33 minutos o Corinthians deu um vacilo na marcação que custou caro. Willian – o melhor do time na etapa – se livrou fácil de Gabriel, girou e encontrou Raphael Veiga penetrando livre na área: o meia dominou e bateu rasteiro no canto esquerdo de Cássio.

“Costumo brincar com o pessoal que me conhece que quero entrar na área. A primeira função do meia é dar passe, mas gosto muito de entrar na área. Pela quantidade de vezes que entro, ela sobra às vezes para eu fazer o gol”, disse o meia, que fez seu 100.º jogo pela equipe no clássico. Luiz Adriano perdeu chance sem goleiro, na pequena área, ao ser travado por Fagner. Mas 4 minutos depois, não perdoou. Com a defesa do Corinthians marcando em linha, Willian recebeu de Zé Rafael, entrou livre e tocou para Luiz Adriano completar. Após verificação do VAR atestar que a posição de Willian era legal, o segundo gol palmeirense foi confirmado. Uma cena de pastelão aos 20 segundos da etapa final – Cássio chutou a bola no corpo de Jemerson e ela quase entrou – mostrou que a noite não era mesmo do Corinthians. E aos 3 minutos o Palmeiras definiu de vez o clássico. Raphael Veiga chutou de fora da área, fez seu segundo no jogo e o 25.º com a camisa do alviverde. O Corinthians até tentou reagir, mas o massacre continuou. Aos 20, Gabriel falhou no recuo e Luiz Adriano levou a melhor sobre Cássio: 4 a 0. Aos 31, Gabriel foi expulso por agredir Danilo. O Palmeiras passou a poupar jogadores. Estava satisfeito. Mas poderia até ter ampliado, tal a superioridade sobre o rival. Aliás, Breno Lopes marcou, mas estava impedido. Nada que fizesse falta.

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