Galiotte avisa que busca treinador com ‘DNA palmeirense’ para vaga de Luxa; entenda

O diretor de futebol Anderson Barros explicou que, em razão desta análise de perfil, não há pressa para a contratação de um novo técnico

  • Por Jovem Pan
  • 15/10/2020 17h02 - Atualizado em 15/10/2020 17h04
  • BlueSky
Reprodução Maurício Galiotte é o atual presidente do Palmeiras Maurício Galiotte é o atual presidente do Palmeiras

Presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte afirmou que pretende encontrar um modelo de jogo antes de contratar um novo treinador. Em entrevista coletiva, o mandatário avisou que não tem pressa para fechar com o substituto de Vanderlei Luxemburgo, demitido após três derrotas consecutivas. “Vamos continuar em busca do profissional que possa implementar esse jogo que tem o DNA palmeirense. Tínhamos um momento específico, passamos por uma grande etapa e agora vamos em busca agora do profissional que pode implantar esse estilo de jogo. O trabalho que ainda está faltando é definir qual é o modelo ideal, como o time vai jogar e aí sim a gente define os comandantes, baseado no modelo”, explicou Galiotte, em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira.

Mas, afinal, o que seria o tal “DNA palmeirense”? Na visão de Galiotte, a ordem é ter um time que consiga apresentar um futebol mais vistoso e ofensivo. “O modelo, sabemos o que queremos. Futebol moderno, transição rápida e modelo de jogo que o palmeirense tenha orgulho de ver em campo. Time atacante, as características históricas dos times da academia”. O dirigente afirmou ainda que, por enquanto, não tem um treinador como prioridade, por isso, até mesmo um técnico empregado pode ser procurado. “O Palmeiras busca um conceito. Vamos trabalhar sempre mirando o conceito. Nomes e perfis, vamos pensar a partir de hoje (quinta-feira) à tarde. O Palmeiras precisa definir qual é seu modelo de jogo, se não for assim vamos continuar trocando treinadores. Uma vez implementada uma filosofia, vamos ter uma continuidade muito maior”, explicou.

O diretor de futebol Anderson Barros explicou que, em razão desta análise de perfil, não há pressa para a contratação de um novo treinador. “É importante não errar agora, que tenhamos muito claro o profissional que possa dar continuidade. Precisamos entender qual é o nosso DNA, nosso modelo, para não precipitar e interromper a relação. Encontrar um profissional que possa seguir com isso por um tempo maior é fundamental. Não podemos ter pressa, vamos ter o tempo necessário para encontrar alguém que atenda essa nossa expectativa”, afirmou o dirigente, que também participou da coletiva. Dentre os diversos nomes especulados no mercado, Miguel Ángel Ramírez e Gabriel Heinze estão entre os mais fortes. Galiotte despistou e preferiu não descartar nenhuma opção, inclusive estrangeiros. “A prioridade não é a nacionalidade. Vamos trabalhar em cima do modelo ideal e do conceito de jogo que acreditamos que deve ser implementado. Se será brasileiro ou estrangeiro, não é isso que vai definir. O que vai definir é o conceito de jogo”.

Em relação a Luxemburgo, o mandatário palmeirense destacou a reformulação que ele fez na equipe e agradeceu pelos serviços prestados. “Gostaria de agradecer ao Vanderlei Luxemburgo, o maior campeão da história do Palmeiras. Ao Copertino, Mello, a dedicação que tiveram conosco, um trabalho vencedor, trazendo para o Palmeiras os meninos da base para trabalhar conosco. Conseguimos um título importante (Paulistão) e estamos em reestruturação. Saíram 20 atletas do fim do ano para cá e é o momento de mudanças. O Palmeiras em 2020 atravessou várias situações que precisavam de mudanças e fizemos. O Vanderlei participou de todo esse processo, com conquista”, destacou. Enquanto aguarda pela definição do conceito de jogo e, consequentemente, da contratação de um novo treinador, o Palmeiras volta a campo neste domingo, para enfrentar o Fortaleza, no Castelão, com o auxiliar-técnico Andrey Lopes como treinador interino.

*Com informações do Estadão Conteúdo

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.