Mancha Alviverde repudia ataque a ônibus do Palmeiras, mas critica Felipão, Mattos e elenco

  • Por Jovem Pan
  • 11/04/2019 18h30 - Atualizado em 11/04/2019 18h32
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Divulgação Conmebol Apesar do vandalismo antes do jogo, torcida do Palmeiras incentivou o time durante a partida contra o Junior Barranquilla

A principal torcida organizada do Palmeiras, a Mancha Alviverde, se manifestou na tarde desta quinta-feira (11), sobre o ataque ao ônibus do clube na chegada ao Allianz Parque, nesta quarta, antes da vitória por 3 a 0 sobre o Junior Barranquilla, pela Libertadores da América.

A torcida repudiou a atitude do grupo que atirou pedras e garrafas no veículo e também aproveitou a nota divulgadas em seu site oficial para fazer críticas ao diretor de futebol do clube, Alexandre Mattos, ao técnico Luiz Felipe Scolari e também aos jogadores.

“Atire a primeira pedra quem nunca errou? Assumimos os nossos erros e falhas. Quando os erros e falhas são nossos. A Mancha Alviverde não compactua com as ‘pedradas’ de ontem. E também não aceitamos esse prejulgamento feito pela mídia e sociedade de acusar sem provas e sempre envolver o nome da nossa entidade”, publicou a torcida.

Na chegada a arena alviverde, antes da vitória sobre o Junior Barranquilla, o ônibus com a delegação foi atingido por garrafas e pedras. A Polícia Militar, que escoltava o veículo, prendeu dois torcedores horas depois.

A Mancha Alviverde criticou o desempenho do time no Campeonato Paulista, onde foi eliminado pelo São Paulo nas semifinais, e também na Libertadores da América, embora a equipe esteja bem próxima da classificação às oitavas de final.

“Nítido que não tivemos padrão técnico nos jogos do Paulista e Libertadores. Essa ‘pedrada’ é do Felipão, que voltou a ser rabugento, teimoso e prepotente. Nas suas coletivas não assume que o time foi mal e ainda elogia em derrotas vergonhosas em clássicos dentro de casa”, disse outro trecho na nota.

Por fim, a torcida critica a diretoria, que teria feito “contratações caras e duvidosas” e concedido “aumentos de salário fora da realidade nacional”. “A impressão que temos é que perdeu-se o vestiário. Quem ganha “somente” R$ 300 mil não se entrega e não se envolve de fato e quem ganha R$1 milhão não joga para merecer tanto. (…) Que esse elenco pipoqueiro, que coleciona inúmeras eliminações nos últimos anos no nosso estádio, comece a jogar bola e respeite a nossa camisa”, finalizou o comunicado.

Com informações de Agência Estado

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