Recuperado da Covid-19, Patrick de Paula volta a treinar no Palmeiras
O jovem volante, agora, corre contra o tempo para se condicionar para a final contra o Grêmio diante da Copa do Brasil, marcada para o próximo domingo, 7
O Palmeiras ganhou o reforço de Patrick de Paula ao se reapresentar à Academia de Futebol na manhã desta sexta-feira, 5. Recuperado da Covid-19, o volante cumpriu os dez dias obrigatórios de isolamento e voltou a treinar com o restante do grupo. A presença do jovem na segunda final da Copa do Brasil 2020, diante do Grêmio, no próximo domingo, 7, ainda é incerta. Isto porque a comissão técnica irá avaliá-lo para conhecer as reais condições físicas do atleta, que perdeu a partida de ida contra o gaúcho e também não esteve à disposição de Abel Ferreira no clássico contra o Corinthians.
Na última quinta-feira, 4, os jogadores palmeirenses passaram por novos testes da Covid-19. Além da bateria de exames fazer parte do protocolo adotado pelo Alviverde desde o início da pandemia, existe um temor por parte de Abel Ferreira e o restante da diretoria de um novo surto do novo coronavírus no elenco após a partida contra o Corinthians — o Alvinegro paulista viveu um novo surto às vésperas do Dérbi.
Após cumprir isolamento, a #CriaDaAcademia está de volta! 💪#AvantiPalestra pic.twitter.com/D2wjqnJEEa
— SE Palmeiras (@Palmeiras) March 5, 2021
“Temo, temo (um surto no Palmeiras). Eu tive uma conversa com nosso diretor. Eu preferia jogar contra o Corinthians com força máxima, clássicos são bons para isso. Mas mais do que falar do que passou no Corinthians, quero falar no geral”, comentou Abel Ferreira após o clássico. “Quando cheguei aqui, fiquei espantado. Na Europa tivemos dois lockdowns, que era só ficar em casa. Quando cheguei aqui vi que, de fato, as regras tinham que ser mais rígidas. Assusta a quantidade de mortos. Eu sou apaixonado pelo futebol, mas futebol sem vida não é nada. O que posso dizer é para que sejamos responsáveis. Assusta quando ligo o jornal e vejo as notícias, os hospitais lotados. Temos que esquecer o clubismo, a rivalidade, e lutar por uma causa. A Covid é um rival que não tem dó, que mata”, completou o técnico, se referindo ao assustador aumento de casos e mortes em decorrência da doença no país.
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