Peres explica demissão do diretor e admite interesse em Ganso: “se estiver livre”

  • Por Jovem Pan
  • 23/02/2018 15h24
FLAVIO HOPP/RAW IMAGE/ESTADÃO CONTEÚDO José Carlos Peres está no comando do Santos desde o fim do ano passado

Após apresentar Dodô, o novo lateral esquerdo do Santos, o presidente José Carlos Peres, que está desde o fim do ano passado no cargo, concedeu entrevista coletiva para comentar os acontecimentos da última semana no clube, em especial a demissão do diretor de futebol, Gustavo Vieira.

“Gustavo foi contratado por mim. Entendo que é um profissional capaz. Talvez não tenha sido no melhor momento. Estamos vivendo um choque de gestão. Estamos fazendo uma reorganização do clube. Ele veio de uma outra escola, que é o São Paulo. Aqui as verbas são reduzidas. Não vamos fugir das nossas políticas. É difícil ter um time forte. Isso acabou provocando uma insatisfação no profissional. Por uma decisão do Comitê Gestor. O clube tem comando”, explicou o mandatário santista.

Durante a coletiva foi comentado também sobre as especulações de reforços para o time e um dos nomes citados foi o de Paulo Henrique Ganso, atualmente encostado no Sevilla. Peres tratou o assunto como “boato”, mas admitiu que gostaria de ver o meia de volta ao seu clube de origem.

“Não existe negociação e nunca houve. Houve boatos pois ele está acertando a saída do Sevilla. Se o Ganso estiver livre, é diferente e podemos conversar. Aqui ele joga, foi ídolo. Não cogitamos porque ele não está livre. O Ganso é um jogador nascido no Santos, é nossa cria, temos carinho especial por quem passou por aqui. Não vamos deixar de pensar um jogador por causa do passado”, afirmou Peres, que também comentou a respeito da polêmica envolvendo Nenê. A ida do atleta do São Paulo foi apontada como um dos motivos para a demissão de Gustavo Vieira.

“Nunca pedi o Nenê para ele (Gustavo). Nenê nunca esteve nas nossas pretensões. Nunca discutimos sobre isso. Pensamos no Nenê quando assinou com o São Paulo e foi abortado. Não era da minha preferência, é grande jogador, identificado, mas nunca disse que eu queria ou não. Nunca interferi no futebol. Quando presidente interfere, não há produção”, afirmou Peres, contrariando o que foi divulgado pelo próprio Santos em nota oficial, quando foi dito que houve interesse no atacante.

 

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