Petraglia volta a dizer que Athletico-PR superou o Santos: ‘O Pelé não joga mais’ 

O presidente afirmou que o Peixe ‘tem uma história bonita’, mas destacou que os grandes times do país precisam aprender com o Furacão

  • Por Jovem Pan
  • 01/07/2022 13h48
Gustavo Oliveira/athletico.com.br Mario Celso Petraglia é o atual presidente do Athletico-PR Mario Celso Petraglia é o atual presidente do Athletico-PR

Mario Celso Petraglia polemizou no começo desta semana ao dizer que o Athletico-PR havia superado o Santos “de trator” em termos de grandeza e relevância no futebol nacional. A declaração do presidente do Furacão, que aconteceu durante a apresentação de Fernandinho, foi amplamente repercutida e viralizou nas redes sociais. Nesta sexta-feira, 1º, o dirigente emitiu uma carta, através do clube paranaense, para falar sobre o assunto. No texto, o mandatário diz que o Peixe “tem uma das histórias mais bonitas do futebol mundial”, mas destaca em seguida que “Pelé não joga mais”.

“O Santos Futebol Clube tem uma das histórias mais bonitas do futebol mundial. Mas Pelé não joga mais. O Petraglia também um dia sairá de cena, pois a única verdade certa é que um dia não estaremos mais aqui. No Athletico Paranaense, temos construído uma história muito bonita e vitoriosa, mas desenhando o futuro ao mesmo tempo, o que dá muito mais trabalho. Esta é a verdade que faz o Furacão voar cada vez mais alto. E muitos ainda estão aprendendo a lidar com ela”, diz parte do texto assinado por Mario Celso Petraglia.

Ao longo da carta, o presidente do Athletico afirmou que não tenta “apagar a história”, mas que gere o Furacão de maneira mais moderna. “A tentativa de repetir o passado faz muitos ficarem presos aos seus museus, estátuas, heróis, galerias de troféus e histórias contadas de forma épica em livros e lendas. Essa ‘propriedade’ é passada de dirigente para dirigente, que tentam reafirmar suas tradições sem um projeto, sem um plano que se adapte ao hoje, esquecendo que já no dia seguinte a uma conquista, a busca recomeça”, diz o cartola. “Que se discuta o futuro, que as verdades inconvenientes sejam ditas, que cada um retire os ratos de suas piscinas. Que tenhamos a capacidade de nos unir pelo bem do futebol como um todo, que está tomado por violência, clubismo e sectarismo. Que as disputas sejam só nos campos e que todos tenham voz. Enfim, que pensemos no futuro por um futebol brasileiro forte”, acrescentou.

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