Pia Sundhage classifica escândalo de assédio sexual na CBF como ‘muito sério’
A técnica da seleção brasileira feminina também mostrou preocupação com a influência do episódio na preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio
Treinadora da seleção brasileira feminina, Pia Sundhage não ficou em cima do muro ao ser questionada sobre as acusações de assédio sexual e moral envolvendo o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, na manhã desta quinta-feira, 10. Em entrevista coletiva, realizada na cidade San Pedro del Pinar, na Espanha, na véspera do amistoso contra a Rússia, a técnica sueca tratou o escândalo como grave. “É muito sério. Eu gostaria de poder explicar isso em sueco, já que inglês não é a minha língua materna, e nesse caso as palavras são muito importantes. Você pode ter sua opinião pessoal, conversamos com as atletas, informamos as atletas, todas têm opinião. E cada uma de nós tem que ter responsabilidade sobre as suas respostas”, afirmou.
Na primeira entrevista organizada pela CBF após o caso vir à tona, apenas Pia Sundhage participou. As jogadoras da seleção não se pronunciaram publicamente sobre o caso desde o início dos treinos na Espanha, na terça-feira, 8. A técnica também mostrou preocupação com a influência do episódio na preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio. “Estamos nos aproximando das Olimpíadas. Fomos um pouco abarrotadas por toda essa situação, e acho que é importante voltarmos o foco para o campo”, comentou Sundhage. Já na próxima segunda-feira, a equipe brasileira joga contra o Canadá, também em Cartagena. Esta é a última Data Fifa antes da disputa da Olimpíada.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.