Presidente da Conmebol diz não ter apoiado Fifa em adiamento de jogos das Eliminatórias
Em entrevista, Alejandro Domínguez alegou que tem pouco tempo para reagendar as partidas e assegurou que o protocolo da Covid-19 no futebol é seguro
O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, admitiu nesta quinta-feira, 18, que não foi favorável à suspensão das duas rodadas que aconteceriam no mês de março nas Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2022. “Fomos a única confederação das seis que se opôs a isso, porque, primeiro, sabemos do pouco tempo que temos no calendário para reagendar jogos adiados, e, segundo, aqui está se jogando futebol com alto nível de cobertura na saúde”, garantiu o dirigente. Domínguez, no entanto, disse compreender a decisão da Fifa, que alegou a necessidade de um “altíssimo nível de segurança” nas partidas, para evitar a propagação do novo coronavírus.
“Entendemos que a Fifa tem que pensar por todo o mundo, e eles propuseram adiar”, disse o presidente da Conmebol, durante visita às instalações do Montevideo City Torque, filial do City Football Group, dono do Manchester City, no Uruguai. A próxima rodada das Eliminatórias está marcada para o mês de junho. No momento, a seleção brasileira é a líder na tabela. Na zona de classificação também estão Argentina, Equador e Paraguai. Se acabasse agora a disputa, o Uruguai brigaria por vaga no Mundial na repescagem.
* Com informações da EFE
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