Na despedida de Cuca, Santos empata com Fluminense

Peixe só conseguiu buscar o empate de 1 a 1 no fim do jogo; confronto marcou a última partida do técnico no comando do time paulista

  • Por Jovem Pan
  • 21/02/2021 21h20 - Atualizado em 21/02/2021 22h00
MAURÍCIO DE SOUZA/DIÁRIO DO LITORAL/ESTADÃO CONTEÚDO - 21/02/2021 Jean Mota, do Santos, comemora seu gol na partida contra o Fluminense

Santos e Fluminense empataram, por 1 a 1, no jogo deste domingo, 21, válido pelo Campeonato Brasileiro. O empate foi um resultado ruim para o técnico Cuca, que encerrou sua terceira passagem pelo clube neste domingo. Ele queria sair vitorioso na última apresentação do time sob seu comando, na Vila Belmiro, já que não o dirigirá em Salvador, contra o Bahia. Depois do vice-campeonato da Libertadores, Cuca alegou desgaste no Santos e optou por sair. Também enfrenta problemas de saúde na família. Deve passar o bastão para o argentino Ariel Holan, que estava na Universidad Católica e fez sucesso no Independiente.

Já sem Cuca na quinta-feira, o Santos visitará o Bahia e tentará fechar o Brasileirão com seis jogos de invencibilidade, após ganhar duas e empatar três nas últimas rodadas. Depois de cair diante do Palmeiras na Libertadores, o time somou pontos em todos os jogos. Cuca decidiu antecipar sua despedida para esse domingo e deu adeus em um jogo sem brilho, no qual reclamou da arbitragem e até discutiu com a comissão técnica do rival. No fim, festejou a saída sem derrota. Um alívio, pois sofreu bem mais que o esperado diante de um Fluminense bem postado e que dominou a partida em grande parte dos 90 minutos e merecia a vitória. O placar foi movimentado na Vila Belmiro na primeira finalização. Marcos Felipe deu um chutão para o ataque e Fred ganhou a disputa. Luiz Henrique recebeu e serviu Lucca, que bateu no canto de João Paulo.

A subida de Fred com o defensor santista provocou uma enorme reclamação de Cuca e de todo o banco de reservas. O treinador questionou o árbitro se a bola não tocou no braço do centroavante. O VAR confirmou o gol, mas a bronca seguiu por um bom tempo. Necessitando da vitória, o Santos não conseguia se encontrar em campo seu o venezuelano Soteldo. O meia-atacante estava no banco de reservas. Fred, exigiu uma bela defesa de João Paulo. O goleiro salvou o que seria o segundo gol dos cariocas. Marinho estava apagado em campo e, estranhamente, nem nas cobranças de faltas estava se colocando à disposição. O Santos teve duas oportunidades nas jogadas de bola parada próximas da entrada da área e Felipe Jonatan foi quem cobrou, ambas, sem perigo.

Repetindo o que deu certo diante do Corinthians, Cuca voltou do intervalo com Soteldo. Madson também entrou. O baixinho tinha um proteção na coxa direita, a mesma que o fez atuar por apenas 17 minutos no clássico. Na oportunidade, ele colaborou na jogada do gol da vitória antes de sair. Repetiria o feito? A missão era mais complicada pois o placar era contrário e apenas uma vitória interessava. Sem contar o momento muito melhor e a confiança em alta do Fluminense. Adversidades que exigiam superação dos santistas. Em uma partida bastante disputada e com jogadores por ora confundindo vontade com entradas duras, sobrava disposição e imposição física, mas carecia técnica e chances. Ninguém conseguia colocar os goleiros para trabalhar ou mesmo conseguia esquentar o jogo. Somente aos 32 minutos da etapa final, o Santos conseguiu criar um lance de perigo. Felipe Jonatan chutou de fora da área e Marcos Felipe mandou para escanteio. Após a cobrança, Luan Peres cabeceou pelo alto. A vida do Fluminense era tranquila até o zagueiro Nino fazer enorme besteira. Já na reta final da partida, recebeu amarelo por uma falta em Bruno Marques e não aceitou. Ofendeu o árbitro e levou vermelho. Na cobrança da falta, Jean Mota empatou em seu primeiro toque na bola. Mesmo sem merecer, o Santos buscou um precioso ponto na Vila Belmiro. Um empate que custou o G4 aos cariocas e sem muito para o Santos comemorar no adeus de Cuca.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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