Santos fica no empate sem gols com Botafogo e vai decidir vaga na Vila Belmiro

  • Por Jovem Pan com Estadão Conteúdo
  • 18/03/2018 21h30 - Atualizado em 18/03/2018 21h48
JOãO MOURA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Titular pela primeira vez, Dodô tenta passar pela marcação no duelo entre Botafogo e Santos

Botafogo e Santos disputaram na noite deste domingo (18) o último confronto de ida das quartas de final do Campeonato Paulista. E diferente dos demais jogos do fim de semana, o duelo terminou empatado. E para decepção dos torcedores que foram ao estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, a rede não balançou.

Agora as equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira (21), às 19h30min, na Vila Belmiro. Quem vencer segue em busca do título estadual. Em caso de empate, Santos e Botafogo terão que disputar a classificação para as semifinais nos pênaltis.

O jogo

Do lado santista, o técnico Jair Ventura colocou em prática o que ensaiara na véspera: tirou Vecchio do 11 inicial para apostar em Dodô na esquerda. Assim, Jean Mota, que vinha jogando improvisado na lateral, foi para o meio, no lugar do argentino.

A alteração fez sentido dado o que se viu na construção de jogadas da equipe, quase sempre passando pelo lado canhoto. O próprio Dodô, que começou entre os 11 titulares pela primeira vez desde que foi contratado, era um dos mais acionados quando o time tinha a bola. Se o escape era pela direita, Eduardo Sasha vinha buscar jogo.

Porém, ao contrário do que o senso comum do futebol costuma demonstrar, foi entrando pelo meio, onde o Botafogo concentrava mais marcadores, que o Santos criou suas melhores oportunidades da etapa inicial, especialmente quando Léo Cittadini estava envolvido.

Na chance mais clara, aos cinco minutos, o meia achou Gabriel dentro da área, em condição duvidosa. O camisa 9 chutou em cima do goleiro Tiago Cardoso, e este espalmou nos pés de Rodrygo. Com o gol à inteira disposição, o garoto fez o mais difícil e mandou na trave.

A resposta dos anfitriões veio com Danielzinho, aos 13, em conclusão frontal a Vanderlei. Desta vez, o goleiro santista levou a melhor e espalmou, evitando o gol.

A eletricidade do confronto nestes 15 minutos iniciais, porém, logo se dissipou. Entraram em cena passes errados, lançamentos de graça de parte a parte e discreta participação dos goleadores – Bruno Moraes e Gabriel foram pouco acionados.

Na etapa final, o Botafogo tentou acelerar o ritmo de novo, principalmente com Danielzinho. Não havia ataque que não passasse pelos pés do habilidoso camisa 11. Porém, sem alguém com quem dividir a função, acabou cansando e precisou ser substituído aos 24 minutos, por Cafu.

O Santos também mexeu e em dose dupla. Jair trocou Rodrygo por Arthur Gomes, para tentar dar mais mobilidade ao ataque. Também tirou Cittadini, outro que se desgastou muito na partida, e colocou Vitor Bueno. Léo Condé respondeu no Botafogo com a entrada do atacante Wesley no lugar de Lucas Taylor, que jogava pelo meio.

Na prática, porém, as substituições não surtiram efeito para lado nenhum. Em uma última tentativa, Jair Ventura pôs Diogo Vitor na vaga de Eduardo Sasha, e Léo Condé sacou Bruno Moraes e promoveu a entrada de Jheimy para tentar algo diferente. Conseguiu apenas a vaia da torcida, insatisfeita ao ver o artilheiro da equipe deixando o campo.

 

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