Crespo exalta São Paulo após massacre contra o 4 de Julho: ‘Mostramos personalidade’

O técnico, agora, espera que o São Paulo mantenha a intensidade e se recupere no Campeonato Brasileiro, onde soma apenas um ponto em duas partidas

  • Por Jovem Pan
  • 09/06/2021 11h03 - Atualizado em 09/06/2021 16h01
Foto: MAURO HORITA/ESTADÃO CONTEÚDO Crespo aplaude jogadores do São Paulo durante vitória contra o 4 de Julho pela Copa do Brasil Crespo aplaude jogadores do São Paulo durante vitória contra o 4 de Julho pela Copa do Brasil

O São Paulo não tomou conhecimento do 4 de Julho, espantou a zebra no Morumbi e massacrou o time do Piauí por 9 a 1, na noite da última terça-feira, 8. Classificado para as oitavas de final da Copa do Brasil, o Tricolor também encerrou uma sequência de duas derrotas — uma diante do próprio time piauiense e outra contra o Atlético-GO pelo Brasileirão. Em entrevista coletiva, Hernán Crespo exaltou a personalidade do elenco são-paulino para mostrar poder de recuperação. “Vínhamos de dois resultados difíceis. Mas acredito que o primeiro jogo foi condicionado pelas decisões do árbitro. O jogo terminaria 3 a 1, mas terminou 3 a 2 e deveríamos recuperar. Foi a situação ideal para lembrar e mostrar nossa personalidade. Lembrar que tudo isso nos fez ganhar o Paulistão e colocar o carro dentro da rua”, disse o treinador, se referindo aos erros de arbitragem que prejudicaram a equipe paulista no primeiro embate contra o 4 de Julho.

Crespo, agora, espera que o São Paulo mantenha a intensidade e se recupere no Campeonato Brasileiro, onde soma apenas um ponto em duas partidas. “Simplesmente pensando no presente. Eu falo sempre que a história do São Paulo é muito rica, e ela não é mérito desse elenco, assim como os momentos difíceis. Estamos escrevendo uma nova história. Acabou o Paulistão, agora se inicia outra com um time que quer ser protagonista e competitivo. Não prometemos ganhar títulos, mas sim sermos muito competitivos. Um time que vai dar tudo para alcançar o lugar mais alto. Alcança? Não sei, mas vamos tentar”, disse o argentino, que preferiu não classificar jogadores como “titulares” e “reservas”. Acho que devemos continuar na mesma linha de sempre, que deu resultado, um único São Paulo. Não há titulares ou reservas. Acredito que é a situação ideal para conviver com esse calendário, que podemos fazer cinquenta, sessenta partidas. Pode ser imediatamente, no futuro, mas passa pela estratégia que precisamos pra enfrentar o rival. Precisamos de todos, e todos devem estar prontos para jogar”, completou o técnico, que voltará a comandar o Tricolor no próximo domingo, diante do Atlético-MG, no Mineirão, pela terceira rodada do Nacional.

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