Muricy recomenda Casares a não mexer na diretoria do São Paulo até fevereiro

O futuro coordenador do Tricolor também falou sobre a busca por reforços e disse que pretende utilizar mais a base

  • Por Jovem Pan
  • 15/12/2020 10h19
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Rubens Chiri/São Paulo FC/Divulgação Rubens Chiri/São Paulo FC/Divulgação Muricy Ramalho foi tricampeão brasileiro como técnico do São Paulo

Julio Casares vai assumir a presidência do São Paulo apenas no primeiro dia de 2021, mas já analisa as possíveis mudanças que fará no clube. Uma está confirmada: Muricy Ramalho, tricampeão brasileiro como técnico do time, vai assumir a função de coordenador. Para Muricy, trocas na diretoria não devem ocorrer até o fim desta temporada, em fevereiro. A comissão técnica encabeçada por Fernando Diniz está garantida, até porque o time lidera o Campeonato Brasileiro e está na semifinal da Copa do Brasil. No departamento de futebol, porém, Casares deve promover mudanças. O atual gerente de futebol Alexandre Pássaro não deve permanecer em 2021. O diretor executivo de futebol Raí também não está garantido.

“Não é o momento (de ter mudanças), na minha opinião. Esse pessoal tem que ficar até o fim da temporada, e depois o presidente vai fazer o que ele achar, se vai trocar ou manter. Agora não pode criar um fato novo. É positivo ou negativo, e se criar o negativo pode desandar o negócio. Tem que deixar quieto, tranquilo. O Casares é sensato, tranquilo, é gestor. Acho que essa transição vai ser bem tranquila. Não tenho nada que me meter num lugar que está indo bem”, palpitou Muricy, durante participação em programa do SporTV. O ex-treinador não tem data para começar a trabalhar presencialmente no São Paulo. Em razão da pandemia do coronavírus, segue isolado em seu apartamento em Riviera, no litoral paulista. Por enquanto, tem realizado reuniões sobre o clube por videoconferência.

O futuro coordenador do São Paulo também falou sobre a busca por reforços e disse que pretende utilizar mais a base. “O jogador hoje é muito caro. Buscar jogador só para compor o grupo não dá. Tem que ser titular e acima da média. Para compor o grupo, vamos na base. Amadurecer e usar no futuro. Quando eu voltei em 2013 (ainda como treinador), tinha quase 40 jogadores lá. Não dá para ser assim. Tem que tomar cuidado nas contratações”. Ex-jogador e ex-treinador, Muricy estava trabalhando como comentarista do Grupo Globo. Antes da eleição presidencial no São Paulo, ele deixou a emissora após aceitar o convite de Casares, que era favorito no pleito realizado no último sábado no Morumbi.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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