Técnico do PSG abre o jogo e revela como é seu relacionamento com Neymar
O treinador também falou sobre a vontade do camisa 10 permanecer em Paris para conquistar a tão cobiçada taça da Liga dos Campeões
O atacante Neymar costuma dividir opiniões por onde passa. Apesar do talento em jogar bola, o camisa 10 da seleção brasileira e do Paris Saint-Germain coleciona atritos, como o bate boca com o treinador Dorival Júnior no Santos, ainda no início da carreira, e o desentendimento com Edinson Cavani, em sua chegada ao time parisiense. Atual técnico do PSG, Maurício Pochettino afirmou, no entanto, que não tem problemas com o craque. “Neymar não é difícil de administrar. Eu o respeito muito. Posso dizer que Ney é uma pessoa muito sensível, muito carinhosa, tem um sorriso e não é difícil viver com ele de jeito nenhum. Temos um ótimo relacionamento”, opinou o argentino, em entrevista ao programa de TV espanhol El Partidazo de COPE, nesta quinta-feira, 14.
Recentemente, Neymar desabafou e disse que a Copa do Mundo de 2022 pode ser a sua última na carreira, dando sinais de cansaço mental. Alguns jogadores da seleção brasileira, como o zagueiro Thiago Silva, inclusive, chegou a defender o atacante, dizendo que ele sofre críticas desnecessárias. Sobre o tema, o Pochettino acredita que o jogador tem “força mental” para dar a volta por cima. “O Neymar é um dos melhores jogadores do mundo, com 29 anos, que desde pequeno tem estado sob pressão para fazer grandes coisas no futebol. Tem incrível força mental, caráter e enorme sensibilidade. Não tenho dúvidas de que ele quer estar em Paris, mostrar sua coragem e dar ao clube aquela cobiçada Liga dos Campeões que ele tem procurado por tantos anos”, disse o treinador.
Questionado pelo mau desempenho no empate contra a Colômbia, Neymar volta a campo nesta quinta, em Manaus, para representar o Brasil no duelo contra o Uruguai, em nova partida válida pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2022, que será realizada no Catar. Com a camisa da Canarinho, o atleta revelado nas categorias de base do Santos soma 114 jogos e 69 gols, apenas oito a menos que Pelé, o maior artilheiro da história da seleção. Quanto aos títulos, porém, ele tem apenas a Copa das Confederações de 2013, além da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2016.
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