Willian Bigode se manifesta após polêmica com Gustavo Scarpa e Mayke: ‘Não sou golpista’
Atacante do Tricolor das Laranjeiras afirmou que também é uma vítima de um golpe milionário envolvendo criptomoedas
Willian Bigode, do Fluminense, utilizou as redes sociais na noite da última segunda-feira, 13, para dar sua versão sobre a polêmica com Gustavo Scarpa e Mayke, seus ex-companheiros de Palmeiras. Através do Instagram, o atacante do Tricolor das Laranjeiras afirmou que também é uma vítima de um golpe milionário envolvendo criptomoedas. Além disso, o jogador ressaltou que não tem ligação com a WLJC, empresa de gestão financeira acusada no caso. “Estou relutando para gravar esse vídeo, mas estou aqui para pontuar e deixar claro algumas coisas. A WLJC é uma empresa de gestão financeira, não é empresa de investimentos, não é corretora. Não sou dono e nem sócio da Xland, muito menos golpista. Até porque não peguei dinheiro de ninguém”, começou Willian. “Eu sou vítima, porque até hoje não recebi meu recurso. E o mais doloroso, constrangedor e triste é ver e ouvir mentiras e calúnias, mas minha equipe de advogados já está tomando todas as medidas cabíveis”, completou.
Scarpa e Mayke citam uma empresa que tem o ex-companheiro de clube Willian Bigode, hoje no Fluminense, como envolvida no esquema, que rendeu um prejuízo de mais de R$ 10 milhões. Em boletim de ocorrência, Scarpa diz ter investido R$ 6,3 milhões, enquanto Mayke teria feito um aporte de R$ 4 milhões na empresa XLand Holding, com a promessa de retorno de girando em torno de 3,5% a 5% ao mês. Os investimentos teriam acontecido em maio de 2022, com o prazo para devolução do valor se encerrando em agosto para Scarpa e em outubro para Mayke. Depois de não conseguir sacar o dinheiro investido, a dupla resolveu acionar a Justiça de São Paulo. Além da XLand Holding, a empresa WLJC Consultoria também foi citada no boletim. A Polícia Civil intimou Willian para prestar esclarecimentos sobre o caso. O jogador afirma que comentou com os ex-colegas sobre os investimentos e que colocou sua empresa de consultoria à disposição. Entretanto, ele nega benefícios financeiros e diz que o negócio sofreu prejuízo de R$ 17,5 milhões. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 13 milhões das contas da XLand.
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