COB aumenta premiação a atletas por medalhas nas Olimpíadas de Paris

Saiba quanto os atletas que representarão o país nos Jogos de Paris-2024 poderão ganhar pelo ouro, prata ou bronze; Brasil figura na 15ª colocação do ranking de maiores prêmios aos campeões olímpicos

  • Por Jovem Pan
  • 27/07/2024 15h39
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Miriam Jeske/COB Rebeca Andrade é a 32ª atleta brasileira a ganhar a medalha de ouro em Olimpíadas Atletas que ganharem mais de uma medalha acumulam a premiação, recebendo por cada prova premiada

Para que o Time Brasil supere o desempenho da última Olimpíada em Tóquio e consiga o maior número de medalhas na história, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) resolveu dar um incentivo financeiro aos atletas que representarão o país nos Jogos de Paris-2024. A entidade aumentou a premiação em caso de medalha. Dará R$ 350 mil para quem ganhar a medalha de ouro, um aumento de 40% em relação ao que foi pago aos campeões olímpicos de Tóquio, disputado em 2021. Quem conquistar a prata levará R$ 210 mil. O bronze renderá R$ 140 mil. Esses valores dizem respeito às modalidades individuais.

Os esportistas de modalidades disputadas em grupo (até seis atletas) vão faturar R$ 700 mil pelo ouro, R$ 420 mil pela prata e R$ 280 mil pelo bronze, valor que será dividido pelos membros do time. A última categoria, a de jogadores de modalidades coletivas (a partir de sete esportistas), como vôlei e futebol, vai pagar R$ 1,05 milhão aos campeões, R$ 630 mil para os segundos colocados e R$ 420 mil aos que subirem no terceiro lugar mais alto do pódio.

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No Japão, a delegação brasileira conquistou 21 medalhas, registrando a melhor participação da história. Foram sete de ouro, seis de prata e oito de bronze. No final, o Time Brasil terminou na 12ª colocação entre 206 países. Os atletas que ganharem mais de uma medalha acumulam a premiação, recebendo por cada prova premiada.

No último ciclo, o COB desembolsou R$ 5,2 milhões em premiações pelas medalhas conquistadas. “É um fator importante de motivação aos atletas. A gente quer gastar muito. Tomara que venham muitas medalhas e a premiação seja alta”, espera Ney Wilson, diretor de alto rendimento do COB

Segundo o presidente do COB, Paulo Wanderley, a verba destinada à premiação dos medalhistas virá dos recursos obtidos com a Lei das Loterias. “Torço para que tenhamos muitas medalhas”, comentou o mandatário, que contou que ainda terá de decidir como e onde será feita a “justa homenagem” com o pagamento da premiação aos futuros medalhistas olímpicos. O atleta tem a incomum opção de não receber o prêmio. Caso o faça, o valor voltará para os cofres do COB.

“Não vamos descansar para chegar 100% em Paris e alcançar todos os nossos objetivos. Sonhamos em ter uma participação histórica em Paris e o esforço é diário”, afirmou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB e o chefe de Missão da delegação nacional nos Jogos Olímpicos de Paris. Ele tem a responsabilidade de liderar o contingente de quase 300 atletas.

BRASIL É O 15º QUE MAIS BEM PAGA DE PREMIAÇÃO

Pesquisa feita pelo jornal USA Today mostrou que o Brasil figura na 15ª colocação do ranking de maiores prêmios destinados aos campeões olímpicos, à frente dos Estados Unidos. A líder da lista é a Sérvia, que dará US$ 214,9 mil (quase R$ 1,2 mi) aos atletas que levarem o ouro na capital francesa.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) não paga premiação em dinheiro aos medalhistas olímpicos. É comum, porém, que os atletas sejam recompensados por patrocinadores e comitês olímpicos nacionais, que pagam desde prêmios em dinheiro a carros e viagens.

Para Paris, a World Athletics (Federação Internacional de Atletismo) resolveu quebrar um paradigma e vai destinar US$ 2,4 milhões (R$ 12 milhões) para atletas que conquistarem medalhas de ouro na Olimpíada, tornando-se a primeira federação internacional a desembolsar prêmio em dinheiro. A entidade define o lugar mais alto do pódio nos jogos como “o auge do sucesso desportivo”. A verba é uma reserva no repasse do COI ao órgão.

VEJA O RANKING DE PREMIAÇÕES POR MEDALHA DE OURO EM PARIS:

1º – Sérvia – US$ 214.900

2º – Malásia – US$ 212.180

3º – Marrocos – US$ 200.525

4º – Itália – US$ 193.410

5º – Lituânia – US$ 180.188

6º – Hungria – US$ 155.000

7º – Ucrânia – US$ 125.000

8º – Kosovo – US$ 107.450

9º – Espanha – US$ 101.003

10º – Grécia – US$ 96.705

11º – França – US$ 85.960

12º – Eslovênia – US$ 75.215

13º – Polônia – US$ 64.958

14º – Eslováquia – US$ 64.470

15º – Brasil – US$ 62.662

16º – Suíça – US$ 55.449

17º – Finlândia – US$ 53.725

18º – Estados Unidos – US$ 37.500

19º – Liechtenstein – US$ 27.725

20º – Alemanha – US$ 21.490

21º – Canadá – US$ 14.608

22º – Dinamarca – US$ 14.406

23º – Austrália – US$ 13.340

 

Publicado por Carolina Ferreira
*Com informações do Estadão Conteúdo

 

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