Estados Unidos contestam decisão da CAS e pedem que medalha de bronze volte para Jordan Chiles

Ginasta americana subiu ao pódio após sua nota ter sido revista, mas tribunal aceitou recurso da Romênia de que pedido americano foi feito fora do prazo

  • Por Jovem Pan
  • 11/08/2024 22h49 - Atualizado em 11/08/2024 22h52
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Miguel Gutiérrez/EFE A ginasta brasileira Rebeca Andrade (c), ouro; e as americanas Simone Biles (e), prata, e Jordan Chiles (d), bronze, posam durante a cerimônia de entrega de medalhas da final de solo feminino de ginástica artística Jordan Chiles (à dir.) festeja seu bronze no pódio ao lado de Rebeca Andrade (ouro) e Simone Biles (prata)

A USA Gymnastics (equipe de ginástica dos Estados Unidos) recorreu à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) para contestar a decisão que resultou na perda da medalha de bronze olímpica pela ginasta Jordan Chiles. A entidade argumenta que a solicitação para revisar a pontuação da atleta, que passou de 13,666 para 13,766 na final do solo em Paris-2024, foi feita dentro do prazo estipulado pela Federação Internacional de Ginástica (FIG). Em um comunicado, o time americano destacou que as gravações em vídeo, que incluem data e hora, comprovam que a treinadora Cecile Landi fez o pedido de revisão apenas 47 segundos após a divulgação da nota. A entidade também informou que não havia apresentado essas evidências anteriormente por não ter tido a chance de fazê-lo. Até o momento, o tribunal não se manifestou sobre o caso.

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A alteração no resultado ocorreu após o Comitê Olímpico da Romênia apresentar um recurso à CAS pedindo a reavaliação da nota de Chiles, alegando que a solicitação americana havia sido feita fora do prazo, além da revisão de perda de pontos da romena Sabrina Maneca-Voinea por pisar fora da linha. O tribunal baixou a nota da ginasta americana, mas não aceitou o recurso para rever a de Voinea. Assim, a também romena Ana Barbosu acabou herdando a medalha. Inicialmente, Chiles obteve uma pontuação de 13,666, o que a colocaria em quinto lugar, atrás das duas ginastas romenas, que marcaram 13,700. A USA Gymnastics, em conjunto com o comitê olímpico dos Estados Unidos, defendeu que o recurso foi feito de maneira justa e em conformidade com as normas da FIG. A decisão não interfere no ouro da brasileira Rebeca Andrade nem na prata da americana Simone Biles.

Publicado por Felipe Cerqueira

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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