Gabriel Medina e João Chianca vencem na estreia do surfe nas Olimpíadas de Paris

O tricampeão mundial venceu sua bateria com tranquilidade, confirmando seu histórico de boas performances nas poderosas ondas de Teahupo’o, no Taiti, onde é disputado o surfe nestes Jogos Olímpicos

  • Por Jovem Pan
  • 27/07/2024 19h24 - Atualizado em 27/07/2024 19h27
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William Lucas/COB medina Medina é a maior aposta de medalha para o Brasil nesta Olimpíada, e com o resultado de hoje, avançou diretamente às oitavas de final

Esperança de medalha para o Brasil, Gabriel Medina estreou com vitória nas Olimpíadas de Paris-2024. O tricampeão mundial venceu sua bateria com tranquilidade, confirmando seu histórico de boas performances nas poderosas ondas de Teahupo’o, no Taiti, onde é disputado o surfe nestes Jogos Olímpicos. João Chianca também levou a melhor em sua bateria, enquanto Filipe Toledo precisará passar pela repescagem para seguir vivo na competição. Em dia de ondas medianas em Teahupo’o, Medina dominou sua bateria desde o começo e terminou com 13,50, bem adaptado aos tubos da Polinésia Francesa. O japonês Connor O’Leary anotou 9,93, enquanto Bryan Perez, de El Salvador, obteve 7,53. Os dois vão precisar passar pela repescagem para alcançarem o mata-mata da disputa.

O brasileiro já disputou seis finais no Taiti, com dois títulos da etapa do Circuito Mundial, em 2014 e 2018. Medina é a maior aposta de medalha para o Brasil nesta Olimpíada. Com o resultado, Medina avançou diretamente às oitavas de final. O mesmo aconteceu com João Chianca. Chumbinho, como é mais conhecido, protagonizou uma disputa apertada com o marroquino Ramzi Boukhiam, mas levou a melhor por 10,07 a 9,76. O neozelandês Billy Stairmand registrou 5,53 e terá que passar pela repescagem, assim como Boukhiam.

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Filipinho, por sua vez, encontrou mais dificuldades, apesar do status de atual bicampeão mundial. O brasileiro, que decidiu não disputar o Circuito Mundial nesta temporada para cuidar de sua saúde mental, começou mal e teve dificuldades para sair dos tubos. Somente a 10 minutos do fim da bateria ele conseguiu encaixar sua primeira boa onda, com um belo tubo, com uma saída perfeita.

Mesmo assim, não foi o suficiente para vencer sua bateria. Filipinho, que tem como melhor resultado no Taiti o terceiro lugar em 2018, marcou 7,63, contra uma performance surpreendente do peruano Alonso Correa, que anotou 14,33. O japonês Kanoa Igarashi, com 4,17, também terá que passar pela repescagem. O surfista do Japão é o atual medalhista de prata nos Jogos Olímpicos.

Publicado por Carolina Ferreira
*Com informações do Estadão Conteúdo

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