Leilão do Canindé termina sem lances e Portuguesa buscará acordo com jogadores

  • Por Estadão Conteúdo
  • 18/11/2016 15h08
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Facebook/Reprodução Portuguesa; torcida; canindé

O leilão de parte da área onde está o estádio do Canindé está localizado terminou nesta sexta-feira, às 14h21min, sem nenhum lance formalizado. O valor inicial era de R$ 74 milhões, equivalente a 60% do valor do terreno. Agora será preciso remarcar para uma hasta pública unificada, o que só deve ocorrer em 2017. Até lá, o clube tentará um acordo com os jogadores para encerrar o processo.

A ação que gerou o leilão foi impetrada pelo ex-jogador Tiago de Moraes Barcellos. Outros atletas e ex-atletas, entre eles o atacante Ricardo Oliveira, atualmente no Santos, e Rogério Pinheiro, também fazem parte do processo. A advogada Gislaine Nunes representa o grupo nesta ação e requer mais de R$ 55 milhões.

O presidente da Portuguesa, Leandro Teixeira Duarte, buscava um acordo até esta quinta-feira para evitar o leilão, mas a proposta de 90 dias para que o clube pudesse estruturar um planejamento não foi aceita pela advogada dos jogadores. Foi Gislaine Nunes quem ligou para o dirigente no último momento.

“Nós temos de pagar essa conta. A Portuguesa quer pagar, vamos buscar agora uma negociação com os jogadores”, diz Leandro Teixeira Duarte. Antes da tentativa do presidente, algumas empresas chegaram a negociar com a Gislaine e também não foram bem-sucedidas.

O sentimento foi de alívio pela ausência de propostas no leilão. A Portuguesa acredita que ter dado entrada no processo de tombamento do Canindé ajudou a afastar os interessados. O processo está em andamento no Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico. O Condephaat aceitou abrir um dossiê preliminar, recebeu parte dos documentos e aguarda o restante da documentação.

A negociação com os jogadores não deve ser conduzida por Leandro Teixeira Duarte, já que o clube terá um novo presidente no dia 5 de dezembro. Os candidatos são Alexandre Barros, Marcelo Carvalho e Marco Antonio Teixeira Duarte, pai de Leandro e filho de Oswaldo Teixeira Duarte, que dá nome ao estádio. “Esse é um ano decisivo para o futuro da Portuguesa”, diz o atual mandatário.

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