Ministro da Saúde minimiza ameaça de dengue durante a Copa do Mundo

  • Por Agencia EFE
  • 27/05/2014 16h34
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"Nas próximas duas semanas chegaremos a um nível de incidência extremamente baixo Folhapress Ministro da Saúde minimiza ameaça de dengue durante a Copa

O ministro da Saúde do Brasil, Arthur Chioro, minimizou nesta terça-feira a ameaça que a dengue possa representar durante o Mundial, que desde 12 de junho reunirá as seleções de 32 países e cerca de 600 mil turistas.

Chioro assegurou em entrevista coletiva que entre as 12 sedes da grande reunião do futebol mundial, só as cidades de Salvador e São Paulo têm atualmente uma alta incidência de dengue, mas afirmou que seu escritório adotou as medidas necessárias para reduzí-las.

“Nas próximas duas semanas chegaremos a um nível de incidência extremamente baixo, quase zero”, garantiu Chioro, que explicou que nessas cidades foi intensificada a fumigação e as medidas de saúde necessárias para combater o mosquito Aedes Aegypti, que transmite essa doença.

“Não se pode pedir uma trégua à dengue durante o Mundial, mas os casos serão muito poucos”, assegurou na mesma entrevista coletiva o secretário de Vigilância Sanitária, Jarbas Barbosa.

A maior preocupação das autoridades em relação à dengue está hoje em São Paulo, onde em 12 de junho as seleções do Brasil e Croácia disputarão a partida de abertura do Mundial.

Segundo dados oficiais, neste ano em São Paulo foram registrados 6.005 casos de dengue e cinco pessoas morreram por essa causa.

Chioro assegurou que, apesar do número de casos comprovados em São Paulo ser o mais alto dos últimos anos, essa cidade e todo o país “estarão preparados para o Mundial e para garantir a saúde e o atendimento médico” dos visitantes.

Com esse fim, serão instalados centros de vigilância sanitária e epidemiológica nas 12 sedes do evento da Fifa, os quais estarão em contato permanente com as autoridades do Ministério da Saúde.

“Teremos esse mecanismo de acompanhamento funcionando as 24 horas do dia em cada uma das sedes e toda a informação será analisada no momento, a fim de adotar as medidas necessárias em função do risco”, indicou.

Segundo o ministro, dessa maneira “será possível atuar de maneira preventiva e dar o suporte necessário aos pacientes que devam ser enviados às unidades da rede de saúde pública”.

Chioro destacou que as autoridades pretendem manter ativos esses centros depois do Mundial, a fim de “aperfeiçoar toda a saúde pública” e transformar o modelo de atendimento sanitário durante o evento da Fifa em um dos “legados” da competição.

Técnicos do Ministério visitaram várias vezes nos últimos dias a cidade de Campinas, a cerca de 100 quilômetros de São Paulo e onde estarão hospedadas as seleções de Portugal e Nigéria, para avaliar o impacto da propagação da dengue nessa cidade. 

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