Muito além de Medina: a “tempestade brasileira” invadiu o surfe mundial
Grandes atletas brasileiros que fizeram o esporte que amam se tornar ppoulares não são novidade por aqui. Emerson Fittipaldi e Ayrton Senna, na Fórmula 1, Anderson Silva e Vitor Belfort no MMA, Mineirinho e Bob Burnquist no skate e Guga no tênis são alguns destes exemplos.
E agora chegou a vez do surfe, com o campeão mundial Gabriel Medina, que conquistou o título inédito para o Brasil no ano passado. “Cada ano que passa o julgamento melhora. Espero que com esse titulo a gente ganhe um pouco mais de respeito, e que a gente seja respeitado igual os gringos”, declarou o campeão.
O troféu, que se revezava nas maõs de norte-americanos e australianos, ganhou um novo dono, e pode continuar em terras brasileiras. Filipinho Toledo, de 19 anos, ganhou a primeira etapa deste ano na Austrália. “Foi alucinante, poder ter vencido logo a primeira etapa do ano e mantido a bandeira brasileira no topo e a aparencia dos brasileiros no campeonato foi demais. Dos 10 primeiros do ranking, cinco são brasileiros (Adriano de Souza, o “Mineirinho” -, ficou em terceiro lugar, e Miguel Pupo conquistou a quarta posição nesta primeira etapa). Não tinha jeito de começar melhor”, comemorou o jovem atleta.
A “Brazilian Storm”, ou “tempestade brasileira”, como tem sido chamada pelos fãs, vem chegando com tudo na elite do surfe, mas não começou do zero. Grandes nomes nacionais batalharam muito para conquistar espaço nas águas e levar os jovens surfistas a serem destaque nas ondas, como Rico de Souza. Ele foi um dos primeiros responsáveis por tirar o esporte do escuro e fazer ser reconhecido e respeitado no país.
O objetivo agora é crescer sempre mais, e Filipinho demonstrou bastante confiança: “depois do titulo do Gabriel muita coisa mudou. Foi uma motivação, instigou a agente dar o máximo e saber que temos potencial pra chegar lá, e na primeira etapa já começamos com o pé direito. A tempestade veio para ficar”.
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