GP do Catar tem vitória de Hamilton e Alonso no pódio pela 1ª vez após sete anos

Briga pelo título entre o britânico e Verstappen ficou mais acirrada após o Grande Prêmio deste domingo, diminuindo a diferença entre os dois para oito pontos

  • Por Jovem Pan
  • 21/11/2021 14h10 - Atualizado em 21/11/2021 14h15
EFE/EPA/NOUSHAD THEKKAYIL Carros da Fórmula 1 no GP do Catar GP do Catar teve Hamilton como campeão, com Verstappen e Alonso completando o pódio

O britânico Lewis Hamilton venceu mais um GP pela Mercedes neste domingo, 21, dessa vez no Catar, e tornou-se o primeiro piloto da Fórmula 1 a vencer uma corrida no Circuito Internacional de Losail, palco de uma etapa da categoria pela primeira vez na história. Max Verstappen, que foi punido horas antes do início da corrida, ficou em segundo lugar, com Fernando Alonso em terceiro após sete anos sem subir ao pódio. O espanhol não ficava entre os três primeiros desde 2014, quando foi o segundo colocado do GP da Hungria. “Já se passaram sete anos, mas finalmente chegamos lá. A equipe foi excelente e a confiabilidade do carro é ótima no momento. Esperei tanto por isso e estou muito feliz”, disse ele após a corrida. Com a vitória de Hamilton em Losail, a briga pelo título entre ele e Verstappen ficou mais acirrada, diminuindo a diferença entre os dois para oito pontos. Na tabela, o britânico tem 343,5 pontos contra 351,5 do holandês.

“Foi uma corrida bastante direta no final e foi um ótimo trabalho da equipe porque realmente precisávamos dos pontos hoje. Ter vitórias consecutivas é uma grande sensação e nos prepara bem para as duas corridas finais”, disse Hamilton, que venceu o GP do Brasil em uma corrida histórica na semana passada e deu uma volta de comemoração segurando a bandeira brasileira. Neste domingo, o piloto levantou outra bandeira. Em um posicionamento político contra leis discriminatórias do Catar, Hamilton entrou na pista vestindo um capacete pintado pelo brasileiro Raí Caldato com uma versão da bandeira LGBTQIA+ criada pelo designer Daniel Quasar.

Duas horas antes do início da corrida, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou punições a Max Verstappen e Valtteri Bottas. Segundo colocado do treino classificatório, o holandês da Red Bull perdeu cinco colocações por ter ignorado a sinalização de bandeiras amarelas duplas e teve que largar em sétimo lugar. Já o finlandês da Mercedes, até então dono do terceiro lugar do grid, desrespeitou uma bandeira amarela e perdeu três posições, portanto caiu para sexto.

Assim, o francês Pierre Gasly e o veterano espanhol Fernando Alonso largaram em segundo e terceiro, respectivamente, atrás de Lewis Hamilton. A largada do britânico foi muito boa, sem dar chances de ultrapassagem para Alonso, que logo tomou a segunda posição de Gasly. Já Verstappen assumiu o quarto lugar, diminuindo o prejuízo da punição, e precisou de cinco voltas para alcançar Alonso, ultrapassá-lo e ficar com a vice-liderança da prova. Bottas, o outro punido do dia, não teve a mesma eficiência do holandês na largada e caiu para o 11º lugar, mas na 24ª volta já estava em terceiro, ultrapassando Alonso no momento em que o espanhol parou nos boxes para colocar pneus duros. No entanto, com danos no carro, Bottas não conseguiu completar a prova.

Verstappen forçou o quanto pode na reta final da corrida, inclusive fazendo a volta mais rápida da corrida, em 1min23s61, importante para aumentar a pontuação. Apesar de não ter conseguido ultrapassar Hamilton, que abriu boa vantagem à frente, o holandês satisfez a Red Bull com o feito. Agora, restam apenas duas etapas para o fim da temporada. A próxima será na Arábia Saudita, no próximo domingo, enquanto a última está marcada para dia 12 de dezembro, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

*Com Estadão Conteúdo

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