Jogadora americana presa na Rússia começará a ser julgada por tráfico de drogas

Atleta da WNBA, Brittney Griner terá a primeira audiência no dia 1º de julho, em Jimki (Moscou)

  • Por Jovem Pan
  • 27/06/2022 19h54
Reprodução/ Instagram @brittneyyevettegriner Brittney Griner Brittney foi presa em fevereiro deste ano por tráfico e contrabando de drogas

A jogadora americana de basquete Brittney Griner, que está presa desde fevereiro deste ano na Rússia, acusada de tráfico e contrabando de drogas, será julgada a partir da próxima sexta-feira, 1º, segundo informou um porta-voz do tribunal de Jimki, na região de Moscou, onde acontecerá a audiência. Além disso, a corte prolongou por seis meses, até 20 de dezembro, a medida cautelar contra a atleta duas vezes campeã olímpica. Recentemente, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou que a jogadora presa seja uma prisioneira da justiça russa. “Não podemos chamá-la de refém. Ela violou a leia russa. Agora, estão perseguindo penalmente a ela”, disse o representante da presidência da Rússia. Peskov relembrou que Griner foi detida “pela tentativa de introduzir no país substâncias proibidas”. “Está sendo processada em virtude da legislação russa. Não apenas na Rússia, existem leis tão severas nesse aspecto. Há muitos países em que não se podem trazer drogas. Isso é perseguido pela lei, e nós não podemos fazer nada”, disse o porta-voz.

A família da jogadora de basquete se dirigiu ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pedindo para conseguir a libertação de Griner, enquanto a WNBA e a NBA também exigiram a soltura da atleta. Diversos jogadores e famosos também já saíram em defesa de Griner. Anteriormente, a imprensa russa informou que Rússia e EUA negociavam a troca da bicampeã olímpica pelo comerciante de armas Viktor But, conhecido como “mercador da morte” e que cumpre pena em prisão americana. Griner, jogadora do UGMK Ekaterimburgo, foi detida em 17 de fevereiro, em um aeroporto de Moscou, quando agentes da alfândega encontraram óleo de cannabis em seus pertences. A americana pode receber uma pena de prisão de dez anos.

*Com informações da EFE

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