MPF pede que Nuzman continue preso por tempo indeterminado
Carlos Arthur Nuzman foi preso temporariamente na última semana. Cinco dias depois, o Ministério Público Federal (MPF-RJ) pediu a conversão do pedido de prisão temporária do presidente afastado do Comitê Olímpico do Brasil (COB) para preventiva (sem prazo para terminar).
O prazo da prisão temporária, que tem validade de cinco dias, vencerá nesta segunda-feira (9). O juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, decidirá até o final desta tarde se aceita não o pedido do MPF. Junto com o pedido, o MPF também solicitou a prorrogação do pedido da prisão temporária do ex-diretor de Marketing e Comunicação do COB, Leonardo Gryner.
Os dois foram detidos pela Polícia Federal durante a Operação Unfair Play, um desdobramento da Lava Jato que aponta que houve compra de votos para que o Rio fosse escolhido como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
Na denúncia, os procuradores federais apontaram para a ocultação de bens de Nuzman, incluindo 16 barras de ouro depositadas em um cofre na Suíça, motivaram a prisão. Os procuradores também citaram que Nuzman teve crescimento “exponencial” de seu patrimônio entre 2006 a 2016: 457%.
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