Red Bull anuncia Aston Martin como a sua patrocinadora principal a partir de 2018

  • Por Estadão Conteúdo
  • 25/09/2017 13h35
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EFE Com a parceria com a Aston Martin a Red Bull espera voltar a conquistar bons resultados na Fórmula 1

A Red Bull anunciou oficialmente nesta segunda-feira (25) que ampliou a parceria que já tinha com a Aston Martin e confirmou a tradicional fábrica britânica de automóveis como a sua patrocinadora principal a partir da temporada de 2018 da Fórmula 1.

Mais do que isso, o novo acordo fará até o nome da equipe mudar no próximo ano, quando a escuderia passará a ser oficialmente chamada de Aston Martin Red Bull Racing. Anteriormente, em 2016, a icônica marca inglesa já havia firmado acordo com o time para desenvolver um supercarro de rua, o Valkyrie.

A nova parceria fechada com a Aston Martin também fará com que a empresa britânica ceda importante força de trabalho para o novo Centro de Desenvolvimento Avançado que foi inaugurado pela Red Bull no final do ano passado, no campus de sua sede, em Milton Keynes. Espera-se que sejam criados 110 novos empregos, assim como hospedagem no local para profissionais de design e de engenharia que produzirão futuros carros esportivos das duas empresas.

Com a Aston Martin, a Red Bull reeditará um tipo de parceria parecida com a que firmou com a Infinity entre 2013 e 2015, período que coincidiu com a fase final do domínio imposto pelo tetracampeão mundial Sebastian Vettel e o começo da era vitoriosa da Mercedes, iniciada em 2014. O piloto alemão, hoje na Ferrari, conquistou o título da F-1 por quatro anos seguidos entre 2010 e 2013 pela Red Bull, antes de Lewis Hamilton ser campeão em 2014 e 2015 e o já aposentado Nico Rosberg ficar com a taça em 2016.

Ou seja, a Red Bull não ganha um Mundial desde 2013 e agora espera retomar os tempos de glória com a ajuda da Aston Martin. “Nossa parceria de inovação com a Aston Martin tem sido um projeto pioneiro desde o primeiro dia. Tendo concebido e criado o extraordinariamente bem-sucedido Aston Martin Valkyrie juntos em 2016, ampliamos nosso relacionamento este ano e estamos agora felizes de fortalecermos ainda mais a parceria e vermos a equipe competindo como Aston Martin Red Bull Racing em 2018”, afirmou Christian Horner, chefe da Red Bull.

Presidente e CEO da Aston Martin, Andy Palmer também festejou nesta segunda-feira a ampliação da parceria e admitiu que o envolvimento da empresa para o desenvolvimento dos motores da equipe de F-1 estão dentro dos planos da tradicional marca inglesa, mas ele ponderou que isso dependerá da forma pela qual isso poderá ocorrer.

“Essa parceria no nome é o próximo passo lógico para nossa parceria de inovação com a Red Bull Racing. As discussões sobre a unidade de potência nos interessam, mas apenas se as circunstâncias forem as corretas. Não vamos entrar em uma guerra de motores sem restrições de custo ou de horas no dinamômetro, mas acreditamos que, se a FIA criar o ambiente correto, então vamos estar interessados em nos envolver”, disse Palmer, se referindo às normas que serão determinadas pela Federação Internacional de Automobilismo nos regulamentos técnicos dos próximos Mundiais de F-1.

Um dia maior força da categoria máxima do automobilismo, a Red Bull hoje ocupa a terceira posição do Mundial de Construtores, com 230 pontos, contra 475 da líder Mercedes e 373 da vice-líder Ferrari. Já no Mundial de Pilotos, o australiano Daniel Ricciardo é o quarto colocado pelo time de Milton Keynes, com 162 pontos, enquanto o holandês Max Verstappen é o sexto, com 68.

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