Três jogadores dos Eagles rejeitam encontro com Trump após vitória no Super Bowl

  • Por EFE
  • 05/02/2018 17h30 - Atualizado em 05/02/2018 19h18
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Philadelphia Eagles Jogadores do Philadelphia Eagles comemoram a conquista inédita do Super Bowl

O safety Malcolm Jenkins e o defensive end Chris Long afirmaram nesta segunda-feira (5), em diferentes entrevistas, que se juntarão ao wide receiver Torrey Smith e não irão à Casa Branca, onde o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, receberá o Philadelphia Eagles, vencedor do Super Bowl.

A presença dos jogadores da equipe campeã da NFL, assim como acontece em outras modalidades, na residência oficial do chefe de governo do país é uma tradição do esporte local.

“Não irei à Casa Branca. Você está brincando?”, disse Long, em entrevista a uma rádio, anunciando que repetirá o que fez na última temporada, quando foi campeão com o New England Patriots.

O encontro ainda não tem data marcada, e as perguntas a jogadores dos Eagles sobre o encontro com Trump tem se repetido. Jenkins, inclusive, garantiu que não tem qualquer mensagem a dar ao presidente. “Pessoalmente, não pretendo ir a esse encontro”, se limitou a dizer safety, à emissora americana CNN.

Neste domingo (5), os Eagles derrotaram os Patriots por 41 a 33, vencendo o Super Bowl pela primeira vez na história.

Dias antes do jogo, Torrey Smith já havia reagido aos pedidos de Trump pela demissão de jogadores que se manifestavam em campo contra o racismo. “Não estamos protestando contra o hino, é um protesto durante o hino”, disse o wide receiver, antecipando que não visitaria o presidente, se a equipe da Filadélfia vencesse a partida.

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