Esgrimista dos EUA é afastado da Vila Olímpica por acusações de má conduta sexual
Três mulheres acusam Alen Hadzic, de 29 anos, de importunação sexual; casos ocorreram entre 2013 e 2015 e pelo menos duas eram esgrimistas
O esgrimista reserva dos Estados Unidos, Alen Hadzic, de 29 anos, está afastado da delegação no Japão após ser acusado de má conduta sexual. De acordo com o New York Times, Hadzic precisou viajar até Tóquio em voo separado dos demais atletas e está treinando em um hotel, não tendo tido permissão para ficar na Vila Olímpica com os colegas. A USA Fencing informou que a decisão foi tomada para “a segurança e bem-estar dos outros esgrimistas” que se mostraram preocupados com as acusações do colega e com sua presença nos treinos. As acusações partiram de três mulheres e teriam ocorrido entre 2013 e 2015. Pelo menos duas delas eram esgrimistas na Universidade de Columbia, local onde Hadzic estudava.
No início de junho, Hadzic foi suspenso temporariamente pela US Center for SafeSport. A organização sem fins lucrativos é independente e foi criada em 2017 para proteger atletas dos esportes olímpicos de abusos sexuais, emocionais e físicos. O esgrimista recorreu da decisão e a suspensão foi anulada em 29 de junho. O juiz determinou que Hadzic não tivesse contato com as acusadoras e concluiu que sua participação na equipe olímpica “não seria prejudicial à reputação dos Estados Unidos ou de seus esportes”. Hadzic só competirá nas Olimpíadas se algum membro da equipe masculina de esgrima se machucar ou testar positivo para a Covid-19. A competição de esgrima começa nesta sexta-feira, 23.
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