‘Cerca de 17 horas depois, já estava sem febre’, diz brasileiro que tomou remédio da Pfizer contra Covid-19 em Israel
Simcha Neumark foi o primeiro a receber o medicamento Paxlovid no país e conta que o tratamento teve resultados rápidos, e o cansaço foi um efeito colateral
O economista brasileiro Simcha Neumark foi a primeira pessoa em Israel a tomar o medicamento Paxlovid, criado para combater a Covid-19 pela farmacêutica Pfizer. Em entrevista ao programa 60 Minutos, da Jovem Pan News, o economista de 33 anos contou como foi sua experiência com o novo remédio, um dos primeiros a ser aprovados para combater especificamente a nova doença, e disse ter obtido resultados rápidos. “No meu caso era relativamente simples que teriam que prescrever, eu tenho doença de Crohn, uma doença autoimune. Tomei cinco vacinas e, infelizmente, não fiquei com qualquer tipo de anticorpo. Logo no segundo dia [com os sintomas] meu quadro começou a piorar, eu estava com uma febre muito alta, por causa da ômicron uma dor de garganta e uma enxaqueca muito forte. Esse medicamento chegou em Israel na quarta-feira passada, o governo de Israel comprou 180 mil doses, e me disseram que eu seria o primeiro paciente em Israel a tomar. ‘Ninguém mais tomou, a gente usou isso baseado na aceitação do FDA americano, mas a gente não tem nenhuma experiência com esse tipo de remédio. No teu caso, dado o Crohn e o teu quadro, teoricamente quanto antes você tomar melhor vai ser’. O que a Pfizer indica é que quanto mais rápido você tomar, melhor na luta contra o Covid. Eu fui diagnosticado na sexta, no domingo eu já tava tomando o remédio. Na segunda, mais ou menos 17 horas depois, eu já estava sem febre, sem dor de garganta, com menos dor de cabeça. De efeitos colaterais, muito cansaço, parece que sai de Covid e vai para uma mononucleose. No meu caso, no de pessoas idosas, faz sentido tomar sem dúvida alguma”, relatou o brasileiro.
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